Ações da Natura registram maior alta após elevação de preço-alvo pelo Bradesco BBI; Locaweb lidera perdas influenciada por seus pares em NY.
No pregão de hoje, as ações da Natura foram destaque no Ibovespa, registrando a maior alta após o Bradesco BBI elevar o preço-alvo do papel. A valorização de 4,96% foi impulsionada pelo novo valor estabelecido em R$ 24, com o banco destacando que o valuation ainda está atrativo em relação a empresas do setor globalmente.
Enquanto isso, a Locaweb liderou as perdas do índice, acompanhando a tendência negativa de suas contrapartes em Nova York e enfrentando pressão devido à alta dos DIs. As ações da Locaweb registraram queda de 3,70%, afetando seu desempenho no mercado.
Ações da Natura se destacam com alta após elevação de preço-alvo, enquanto Locaweb enfrenta perdas influenciada por seus pares em NY
No pregão de hoje, as ações da Natura chamaram a atenção ao registrar a maior alta no Ibovespa. O avanço de 4,96% foi impulsionado pelo anúncio do Bradesco BBI de elevar o preço-alvo do papel de R$ 16 para R$ 24. O banco destacou que o valuation da Natura ainda está atrativo em comparação com empresas do setor globalmente. Essa notícia foi bem recebida pelo mercado, resultando em ganhos significativos para as ações da empresa.
Por outro lado, a Locaweb liderou as perdas no índice, sofrendo uma queda de 3,70%. A empresa foi influenciada pela tendência negativa de suas contrapartes em Nova York e também enfrentou pressão devido à alta dos DIs. As ações da Locaweb sentiram o impacto desses fatores, resultando em um desempenho desfavorável no mercado.
Enquanto a Natura comemora a valorização de suas ações, impulsionada pela elevação do preço-alvo, a Locaweb busca se recuperar das perdas sofridas. O mercado continua acompanhando de perto o desempenho dessas empresas, assim como de outras blue chips, como PETR3, PETR4 e VALE3, que também tiveram movimentações no pregão de hoje.
O dólar atinge R$ 4,80 devido ao desempenho externo e à expectativa de aumento nas taxas de juros dos EUA
O dólar à vista fechou em alta nesta quinta-feira, retornando ao patamar de R$ 4,80, impulsionado pelo desempenho da moeda no exterior em relação a outras moedas importantes e algumas moedas emergentes. A ausência de eventos relevantes na agenda doméstica desta semana tem levado o câmbio a oscilar em faixas mais estreitas, girando em torno desse nível.
A valorização do dólar ganhou força após a divulgação de dados que apontam uma redução nos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, evidenciando a resiliência do mercado de trabalho local.
Essa informação reforça as expectativas de um aumento nas taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Atualmente, já está precificada uma alta para o mês de julho, e os investidores estão atentos às possíveis novas elevações. A perspectiva de um cenário de juros mais altos nos Estados Unidos tende a atrair fluxo de capital estrangeiro, o que pode impactar as moedas de países emergentes, como o real.
No período da manhã, o real teve um desempenho positivo frente ao dólar, impulsionado por relatos de ingresso de fluxo comercial. No entanto, ao longo do dia, o dólar à vista registrou alta de 0,36%, fechando em R$ 4,8029, após oscilar entre R$ 4,7695 e R$ 4,8116. Já o dólar futuro para agosto, às 17h08, apresentava alta de 0,24%, cotado a R$ 4,8115.
No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, subiu 0,56%, atingindo 100,840 pontos. O euro registrou queda de 0,63%, sendo cotado a US$ 1,1130, e a libra esterlina recuou 0,57%, sendo negociada a US$ 1,2864.