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Nova Oi não supera erros da "velha Oi" e amarga prejuízo de R$ 1,2 bilhão no 1T23

oi oibr3 acao
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Após adiar a divulgação de seu balanço do primeiro trimestre por duas vezes, a Oi (OIBR3) informou um prejuízo líquido de R$ 1,27 bilhão entre janeiro e março deste ano, revertendo o lucro líquido de R$ 1,6 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior. A companhia atribuiu o atraso na divulgação do resultado a questões relacionadas ao pedido de recuperação judicial e às negociações em curso com credores.

A receita proveniente da venda de bens e serviços ficou em R$ 2,5 bilhões, em linha com o registrado no primeiro trimestre de 2022. Ao analisar apenas a Nova Oi, que é o que restou da empresa após a venda do controle da unidade de infraestrutura, a InfraCo, que detém toda a infraestrutura de dutos da operadora, a receita líquida cresceu 4,8% no ano, totalizando R$ 2,2 bilhões.

Indicador Valor Comparação com o ano anterior
Prejuízo líquido R$ 1,27 bilhão Revertendo lucro de R$ 1,6 bilhão
Receita de venda de bens e serviços R$ 2,5 bilhões Em linha com o 1T22
Receita líquida (Nova Oi) R$ 2,2 bilhões +4,8% em relação ao ano anterior
Receita da Oi Fibra R$ 1,1 bilhão +20,8% em relação ao ano anterior
Receita líquida da Oi Soluções R$ 701 milhões +12,9% em relação ao ano anterior
EBITDA R$ 1,09 bilhão Reversão do resultado negativo de R$ 14,6 bilhões
Custos e despesas gerais R$ 2,3 bilhões Queda de 26,9%
Dívida líquida R$ 20,9 bilhões Queda de 33,4%

Esse desempenho foi impulsionado pela performance da Oi Fibra, cuja receita avançou 20,8%, atingindo R$ 1,1 bilhão.

No segmento de Oi Soluções, a receita líquida no primeiro trimestre alcançou R$ 701 milhões, apresentando um crescimento de 12,9% em relação ao ano anterior. Os serviços de TI responderam por 22% da receita dessa unidade. Em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), o valor registrado foi de R$ 1,09 bilhão, revertendo o resultado negativo de R$ 14,6 bilhões do mesmo período do ano anterior.

Os custos e despesas gerais totalizaram R$ 2,3 bilhões no período, representando uma queda de 26,9%. A Oi atribuiu esse resultado, em parte, à venda da operação de mobilidade e da infraestrutura de fibra. Quanto à dívida líquida da operadora, ela encerrou março em R$ 20,9 bilhões, apresentando uma queda de 33,4% em comparação ao ano anterior.

A Oi vem enfrentando um cenário desafiador devido à recuperação judicial e às negociações com credores para reestruturar sua dívida. Apesar do prejuízo registrado no primeiro trimestre, a empresa busca avançar na expansão de sua rede de fibra óptica, impulsionada pelo bom desempenho da Oi Fibra.

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