Nubank lança dois novos ETFs - Guia do Investidor

A Nu Asset, gestora do Nubank, lançou dois novos ETFs, ou exchange-traded funds, fundos com cotas negociadas em ambiente de bolsa de valores.

Na segunda-feira (15), a Nu Asset, gestora do Nubank, anunciou o lançamento de dois novos ETFs, ou exchange-traded funds, fundos com cotas negociadas em ambiente de bolsa de valores.

Segundo informações, os dois produtos são o Nu Ibov Smart High Beta B3, negociado sob código HIGH11, e o Nu Ibov Smart Low Volatility B3, com código LVOL11. Ambos ETFs, como é característico da classe, acompanham dois índices com o mesmo nome, ambos também criados pelo Nubank e com 28 ações cada.

A Nu Asset anunciou que a primeira cota de ambos começou a ser negociada na B3 por 100 reais, com taxa de administração de 0,50% ao ano e sem taxa de performance.

” Por ter menos volatilidade, a perspectiva que temos para esse índice é bastante robusta, com retornos mais estáveis”, disse Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset.

Para Kikuchi, no caso do ETF de baixa volatilidade (low volatility), serão selecionadas ações com menor variação histórica de preço em comparação com o próprio Ibovespa, o que representa “menos estresse emocional” para o investidor e, portanto, menor chance de decisões precipitadas, como a venda da posição na bolsa.

Hoje, a Nu Asset é a sexta maior asset em número de cotistas no Brasil, com 3,5 bilhões de reais em ativos sob gestão.

Nuback negou ligação com Brasil Paralelo

Após ser alvo de críticas nas redes sociais após uma postagem de uma de suas executivas, o Nubank afirmou que “não endossa” os conteúdos da produtora conservadora Brasil Paralelo e que tem uma posição “apartidária”, além de não se associar a “movimentos políticos, religiosos ou ideológicos”.

O comunicado veio um dia após o Nubank virar o assunto mais comentado do X, antigo Twitter, com usuários defendendo o cancelamento de contas e um boicote ao banco.

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank e um dos principais nomes do banco, publicou em seu Instagram um convite feito pela Brasil Paralelo, plataforma de conteúdo de revisionista, para participar de uma palestra do psicólogo canadense conservador Jordan Peterson.

Em comunicado, o banco informou ter um código de conduta que “promove os direitos humanos, estabelece um padrão ético rigoroso, e não tolera atividade ilícita, discriminatória e abusiva de nenhum tipo”.

“Reiteramos que Cristina Junqueira não tem qualquer parceria com os organizadores do evento, e que o Nubank não patrocina essa organização nem endossa seus conteúdos”, disse o Nuback.

Nubank ultrapassou Itaú em valor de mercado

O Nubank ultrapassou o Itaú Unibanco em valor de mercado e se tornou o banco mais valioso da América Latina.

De acordo com informações, hoje o marco foi atingido com uma alta de 3,8%, que sobressaiu o valor de mercado do banco digital para US$ 58,2 bilhões, ou R$ 296 bilhões ao câmbio de hoje. Com uma avaliação em R$ 298 bilhões, o Nubank também passou a ser a segunda maior empresa listada na bolsa de valores brasileira, a B3, atrás somente da Petrobras (R$ 499,7 bilhões) .

O Itaú encerrou o pregão com R$ 288 bilhões em valor de mercado, já o Bradesco vale R$ 130 bilhões, e o Santander Brasil, R$ 105 bi.

A ultrapassagem sobre o Itaú, mostra como o banco digital do cartão roxo conseguiu ‘romper’ em poucos anos uma indústria que parecia fadada à baixa concorrência.

No seu último balanço, o Nubank apurou um lucro líquido de US$ 378,8 milhões 1T, obtendo um salto de mais de 160% em relação aos US$ 141,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O roxinho também registrou um ROE de 23%, superior ao do Itaú (21,9%).

“Nossos resultados para o primeiro trimestre de 2024 mostram como nosso modelo de negócios também é alimentado pela expansão da receita e custo estável por cliente”, afirmou David Vélez, fundador e presidente-executivo do Nubank.

No início do mês de maio, o Nubank atingiu a marca de 100 milhões de clientes, 92 milhões no Brasil e o restante no México e na Colômbia. Para efeito de comparação, o Itaú tem perto de 100 milhões de clientes no Brasil, e o Bradesco, 104 milhões.

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