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Número de falências cresce 13,5% no Governo Lula

Pedidos de recuperação judicial no Brasil atingem 1,4 mil em 2023, alta de 68,7%. Falências de micro e pequenas empresas também crescem.

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Pedidos de recuperação judicial no Brasil atingem 1,4 mil em 2023, alta de 68,7%. Falências também crescem, impulsionadas por micro e pequenas empresas.

O Brasil enfrentou um aumento significativo nos pedidos de recuperação judicial em 2023, atingindo 1,4 mil solicitações, um aumento de 68,7% em relação ao ano anterior. Este é o quarto maior número de pedidos registrado desde 2005. Setores como serviços e comércio lideraram essas requisições. Além disso, os pedidos de falência também aumentaram, com micro e pequenas empresas sendo as mais afetadas. Especialistas apontam que, embora alguns sinais de melhoria econômica tenham surgido, a recuperação judicial continua lenta, refletindo um cenário desafiador para as empresas.

Aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial e falências revela desafios econômicos enfrentados pelas empresas brasileiras em 2023

O Brasil testemunhou um aumento significativo nos pedidos de recuperação judicial em 2023, refletindo os desafios econômicos enfrentados pelas empresas. Segundo dados divulgados pelo Serasa Experian, o país registrou 1,4 mil pedidos de recuperação judicial no ano passado, representando um aumento de 68,7% em comparação com o ano anterior. Esse número é o quarto maior desde 2005, quando a série histórica começou a ser registrada. Setores como serviços e comércio lideraram essas requisições, com 651 e 379 pedidos, respectivamente.

Além disso, os pedidos de falência também viram um aumento, totalizando 983 solicitações em 2023, um aumento de 13,5% em relação a 2022. Micro e pequenas empresas foram as mais afetadas, representando 546 pedidos, seguidas por médias empresas (231) e grandes companhias (206). O setor de serviços foi o mais impactado, com 373 pedidos de falência.

Especialistas destacam que, embora haja alguns sinais de melhoria econômica, como a queda da inflação e das taxas de juros, a recuperação judicial permanece lenta. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, ressalta que o ano de 2023 foi marcado por um recorde de inadimplência empresarial, influenciando diretamente os números de recuperação judicial e falências.

Brasil bate recorde de pedidos de falência e RJ em 2023

O mês de novembro de 2023 registrou um número recorde de empresas com pedidos de recuperação judicial: foram 175 companhias que recorreram ao artifício legal para elaborar um plano de reestruturação, segundo dados da Serasa Experian. O aumento em relação a outubro foi de 8%, já na comparação com novembro de 2022, o crescimento foi de 196,6%. 

Quando abrimos para uma visão mais macro, ainda segundo o Serasa, com base nos 12 meses anteriores a agosto de 2023, os pedidos de falência e recuperações judiciais cresceram 32% no Brasil, chegando a 1593, quando comparados ao mesmo período de 2022. Entra pra essa conta nomes como a 123 Milhas, Americanas, Marisa, Oi, entre outros. 

E a tendência extrapola os limites do território nacional: dados da corte de falências dos Estados Unidos mostram um aumento de 30% nos pedidos, no acumulado dos 12 meses anteriores a setembro de 2023. A tendência global é decorrente do fim do excesso de liquidez da pandemia, seguido por uma política ortodoxa de controle inflacionário, jogando os juros para o alto. 

Mas, quais são os motivos que levam a esse aumento de pedido de recuperação judicial, e até mesmo falência das empresas? Para aprofundar a questão, sugiro entrevista com Rodrigo Miranda, CEO da consultoria estratégia VPx e presente na notável lista Forbes Under 30. O jovem empresário fundou, ainda, três startups no varejo brasileiro – Zaitt, Shipp (atualmente Americanas Delivery), Packk – e ao longo de três anos, realizou o exit de todas para gigantes brasileiras: Sapore SA e Americanas SA. Rodrigo movimentou mais de R$100mi em capital de risco e liderou mais de 300 pessoas no grupo.