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O banho de água fria nas expectativas otimistas de Lula

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê um cenário negativo para a indústria brasileira em 2023, mesmo com possíveis cortes de juros, contrariando o otimismo do governo Lula.

Altas taxas de juros e baixo crescimento da indústria preocupam setores produtivos

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga Andrade, informou em nota que, apesar de possíveis cortes, as altas taxas de juros praticadas no país devem continuar impactando negativamente o avanço da indústria em 2023.

Segundo Andrade, a Selic deve se manter em patamar elevado, prejudicando o crédito, os investimentos, o consumo e o comércio.

“As taxas de juros elevadas vão continuar inibindo a atividade econômica e, por consequência, industrial, ao longo do ano”, declarou o presidente da CNI.

Essa previsão contraria o otimismo do governo Lula e gera preocupação entre os representantes dos setores produtivos.

De acordo com as projeções da CNI, a economia brasileira deve apresentar expansão de apenas 1,2% em 2023, após crescimento de 2,9% no ano anterior. A indústria, por sua vez, terá um aumento de apenas 0,1%, comparado à alta de 1,6% em 2022.

O cenário previsto pela CNI aponta para um desafio significativo para a indústria brasileira em 2023, mesmo diante de possíveis cortes de juros.

A manutenção de taxas elevadas e o baixo crescimento da indústria podem afetar negativamente os setores produtivos, demandando esforços do governo e do setor privado para reverter esse quadro e impulsionar o crescimento econômico sustentável no país.

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