- O Nubank anunciou ao mercado que seus serviços de criptomoedas estão engajando seus clientes;
- A companhia chegou a 1 milhão de clientes transacionando em sua plataforma de criptomoedas, a Nucripto.
O mercado de Criptomoedas não está passando pelos seus melhores dias. As principais criptomoedas estão enfrentando resistência, e acumulando desvalorizações nos últimos meses.
No entanto, segundo dados pelo Nubank (NUBR33) investidores ainda estão bastante atentos as oportunidades deste mercado.
Afinal, a fintech atingiu 1 milhão de clientes transacionando em sua plataforma de criptomoedas, a Nucripto, no Brasil. O que chama a atenção foi o tempo em que alcançou esse patamar.
“Estamos super impressionados com a velocidade. Era uma meta para um ano de operação e atingimos em três semanas”, diz David Vélez, cofundador e CEO do Nubank, em entrevista ao NeoFeed.
Os dados impressionam ainda mais considerando que a plataforma foi lançada em fase de testes, em maio, para poucos usuários e aberta para os 60 milhões de clientes em junho.
Ali, podem ser comprados e guardados Bitcoin e Ethereum a partir de R$ 1,00. Aos poucos, diz Vélez, a plataforma deverá agregar outras moedas.
“É uma experiência fácil de investir, mas queremos evitar especulação”, afirma o empreendedor. “Por isso, temos criado conteúdos de educação.”
Esse é, na verdade, um primeiro passo da fintech na área de Web3. Outras novidades como tokenização de ativos, a exemplo do que Mercado Bitcoin faz e que o Itaú anunciou na semana passada, devem entrar no futuro.
A plataforma cripto do Nubank vem também no momento em que grandes players têm se movimentado para ocupar um espaço de destaque em meio a uma invasão de players internacionais como Binance, Cripto.com, FTX, Gemini, entre outras.
Além de Mercado Bitcoin, que foi pioneira no segmento, bancos como BTG e plataformas como a Avenue, investida pelo Itaú, lançaram suas exchanges. A XP, por sua vez, está perto de inaugurar uma. O PicPay também criou uma unidade de Cripto e Web3 e vai listar sua moeda própria nas principais exchanges do mundo.
O avanço veloz do Nubank na área de cripto também traz uma outra perspectiva para a fintech.
“É a prova do nosso grande potencial de cross sell para a nossa base de clientes”, afirma Vélez.
No primeiro trimestre deste ano, o Nubank contava com 46,5 milhões de clientes ativos. E a receita média por cliente atingiu US$ 6,7. Ao trazer mais verticais, a fintech vai aumentando a receita.
“Começamos com cartões, depois lançamos a NuConta, viemos com seguros, investimentos, cripto”, diz Vélez. E prossegue. “Vamos criar outras unidades de negócios mais para frente.”