Apesar dos resultados ruins do primeiro trimestre, a Usiminas (USIM5) conseguiu manter uma liquidez “extremamente satisfatória”, avalia a Ativa Investimentos.
Segundo a corretora, fechando o ano “caixa líquida” em mais de R$ 1 bilhão, a Usiminas poderá, ao fim do investimento esperado para a reforma do Alto Forno 3, rediscutir a sua política de dividendos.
No entanto, a revisão deve acontecer no segundo semestre de 2023. Por enquanto, a companhia seguirá pagando o mínimo previsto em sua política (25% do lucro líquido), diz a Ativa.
Nos últimos resultados, a Usiminas reportou lucro de R$ 1,26 bilhão nos primeiros três meses do ano, o que corresponde a uma alta de 5% comparado com o mesmo período de 2021.
A receita líquida totalizou R$ 7,8 bilhões, expansão de 11% no comparativo.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado veio 36% abaixo do montante registrado um ano antes, atingindo R$ 1,56 bilhão. A margem Ebitda ajustada caiu 14,4 pontos percentuais, a 19,9%
Para os analistas do BTG Pactual, a companhia reportou números mais fracos no primeiro trimestre deste ano, com Ebitda 6% abaixo das projeções do banco, explicados por preços menores nas unidades de mineração. Mesmo com pressão de custos mais altos e demanda mais fraca, o BTG ainda vê valor nas ações da Usiminas e continua comprador.
🏦 Análise: BTG Pactual |
➡️ Empresa: Usiminas (USIM5) |
📊 Rating: Compra |
📈 Preço-alvo: R$ 25,00 |