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O Nubank vai sair da bolsa?

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As ações da Nubank (NUBR33) vão deixar a bolsa de valores? A dúvida surge em meio a uma complicada movimentação com as brazilian depositary reiceipts (BDR) da companhia. O que a empresa está planejando é um processo de descontinuidade de seu Programa de BDRs Nível III, que será substituído por um novo plano a ser submetido à aprovação da B3 e da CVM.

A instituição informou que o novo plano prevê a possibilidade de entrega de BDRs Nível I Não Patrocinados como uma das alternativas que os atuais detentores de BDR Nível III poderão, voluntariamente, optar no âmbito da descontinuidade. A companhia entende que este ajuste na estrutura não traz qualquer prejuízo aos atuais e futuros detentores de BDRs da companhia, incluindo os participantes do Programa de Clientes NuSócios.

O Bradesco, responsável por intermediar as operações do Nubank na Bolsa brasileira, solicitou o registro do Programa de BDRs Nível I Não Patrocinados tão logo a companhia apresente o novo plano à B3. Durante um período de 30 dias, será conferida aos detentores de BDRs Nível III, incluindo os participantes do Programa de Clientes NuSócios, a possibilidade de escolher entre manter-se como acionista mediante o recebimento de ações ordinárias classe A negociadas na Nyse ou manter-se como detentores de BDRs mediante o recebimento de BDRs Nível I Não Patrocinados, na proporção de 1:1 para os BDRs Nível III detidos por cada titular. Há ainda a opção de venda dos BDRs.

Caso não seja feita qualquer manifestação durante o período de definição, será realizada a venda, na Nyse, da totalidade das ações que servem de lastro de seus BDRs Nível III, sendo que os antigos detentores receberão o valor equivalente ao preço médio por ação praticado na venda das ações, deduzidos todos os tributos eventualmente devidos.

Com essa mudança, o Nubank deixará de ser uma companhia de capital aberto no Brasil e não poderá mais emitir esse tipo de recibo, tendo que migrar para um BDR Nível I. A empresa garante que essa alteração não prejudicará seus investidores brasileiros, que ainda terão uma forma direta e simplificada de se expor aos valores mobiliários de emissão da companhia.