Notícias

O veredito dos "Bancões": Itaú, Santander e Bradesco revelam apostas para o PIB

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi
  • Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) atualizaram suas expectativas para o PIB brasileiro em 2022 e 2023;
  • Assim, os bancões apostam que a economia irá crescer este ano, e enfrentar resistências em 2023.

O PIB é o dado estatístico que mais se aproxima de uma definição clara para a saúde de uma economia. Afinal, o produto interno bruto revela diretamente o quanto determinado país está produzindo, e ainda mais importante: se esta produção está subindo ou não.

Em um mercado que teme uma recessão, com uma carga de juros alta e uma inflação crescente, a receita para o crescimento do PIB ganha temperos exóticos. Mas segundo os bancões brasileiros, o cenário é melhor que aparenta.

Os três maiores bancos privados do país elevaram as projeções para expansão do PIB neste ano, mas preveem crescimento menor em 2023 em meio a juro elevado, inflação acima do teto da meta e recessão externa. E alertam para piora fiscal.

Itaú e Bradesco promoveram revisões recentes do Produto Interno Bruto (PIB) e inflação. O Santander está atualizando suas projeções, mas mantém a tendência de seus pares

. As três instituições indicam que a economia crescerá um pouco mais neste ano, mas desacelera no próximo. O Itaú elevou sua estimativa para o PIB deste ano de 1% para 1,6% e mantém expansão de 0,2% para 2023. No Bradesco, a projeção para o crescimento em 2022 avançou de 1,5% para 1,8% e, para 2023, foi mantida em 0,3%. No banco Santander, o PIB esperado para 2022 avançou de 0,7% para 1,2%. Para 2023, a expectativa de retração passou de 0,3% para 0,6%, na última revisão de cenário.

Quanto à inflação, medida pelo IPCA, o Itaú baixou sua projeção para este ano de 8,7% para 7,5% e manteve em 5,6% a de 2023. O Bradesco reduziu a estimativa para 2022 de 9% para 7,5% e, para 2023, aumentou de 4,1% para 4,9%. O banco Santander, que está revendo seus dados, elevou anteriormente a perspectiva de inflação deste ano, de 7,9% para 9,5%, e de 4% para 5,3% em 2023.

Entretanto, cálculos preliminares adiantados pelo economista Daniel Karp, responsável por análise de inflação no Santander, apontam IPCA próximo de 8% neste ano e de 5,7% em 2023.

Sair da versão mobile