Notícias

Oi (OIBR3) pode subir 63% e agora com menos risco, diz BTG

O Banco BTG Pactual (BPAC11) publicou relatório aos clientes analisando últimos acontecimentos da Oi (OIBR3) e definiu que preço-alvo pode subir, mas com menos risco.

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

O Banco BTG Pactual (BPAC11) publicou relatório aos clientes analisando últimos acontecimentos da Oi (OIBR3) e definiu que preço-alvo pode subir, mas com menos risco.

Segundo Carlos Sequeira e Osni Carfi, analistas do BTG (BPAC11), a assembleia de 8 de setembro, que resultou em aprovação pelos credores para o Plano de Recuperação Judicial, ejetou novos ânimos para a Oi (OIBR3) ao mesmo tempo que diminuiu o risco.

Devido a isso, o BTG (BPAC11) definiu que o preço-alvo da ação pode subir de R$ 2 para R$ 2,80, significando potencial de valorização de 63%.

Além disso, eles consideraram que a venda de ativos pode levantar R$ 24 bilhões, com possibilidade de pagar algumas dívidas e investir em sua estratégia focada em fibra. Inclusive, o relatório elevou as projeções do lance inicial para venda de divisão móvel de R$ 15 bilhões para R$ 16,5 bilhões.

Ademais, o BTG Pactual (BPAC11) pontou que o único ativo que não recebeu proposta foi a Oi Infra, que pode ocorrer em novembro.

BTG Pactual (BPAC11) analisa cenário pós reestruturação

O relatório do BTG Pactual (BPAC11) também fez comentários a respeito da estratégia focada no negócio da fibra ótica da Oi (OIBR3).

Nesse sentido, os analistas apontaram que a rede FTTH já atingiu 6,7 milhões de residências no final do segundo trimestre, conectando 1,3 milhão de clientes. Dessa maneira, a rede é considerada uma das mais avançadas do mercado.

Com base nisso, o relatório do BTG (BPAC11) diz:

“Esperamos que a empresa termine 2020 com 2 milhões de clientes conectados e faturamento anualizado de R$ 2 bilhões. Até o final de 2021, estimamos 3,5 milhões de clientes conectados e faturamento de R$ 3,6 bilhões”.

Paralelamente, as dívidas, que somam R$ 27 bilhões, podem ser parcialmente abatidas com o dinheiro arrecadado da venda de ativos. Inclusive, considerando a venda da divisão móvel, o débito de R$ 4,1 bilhões com o BNDES deve ser liquidado imediatamente.

Dessa maneira, os analistas do BTG Pactual (BPAC11) calcularam que após reestruturação, a dívida bruta pode cair para R$ 10,9 bilhões e a dívida líquida para R$ 4,8 bilhões.

Por fim, baseado nesses cálculos, eles consideram possibilidade de sobra de valores que podem ser usados em investimentos no negócio.

Para acessar destaques da companhia em 2T20, acesse aqui.

Sair da versão mobile