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Oi (OIBR3) expande matriz energética renovável em acordo com Eva Energia

A Oi informou que irá comprar 20% da geração de energia da usina de biogás da Eva Energia. Saiba mais aqui.

imagem padrao gdi
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A Oi (OIBR3) informou que irá comprar 20% da geração de energia da usina de biogás da Eva Energia, em Seropédica, RJ. Vale destacar, dessa forma, que a usina está começando a operar neste mês, com previsão de inauguração para fevereiro.

Assim sendo, conforme o contrato, a Eva Energia irá fornecer 8,76 GWh por ano para a Oi. Isto é, uma quantidade de energia suficiente para atender aproximadamente 6 mil domicílios. De acordo com estimativas, a nova usina da Eva deve propiciar à Oi uma economia de 40% nas contas mensais de luz. Portanto, uma redução real de custo de R$ 2,5 milhões ao ano.

“Com a aquisição, a Oi passa a contar com biogás entre as fontes renováveis que compõem sua matriz de energia, ao lado de biomassa, solar e hídrica.”

disse a companhia.

Dessa forma, vale destacar que a matriz energética da Oi já possui uma grande participação de fontes renováveis – cerca de 50%. Contudo, a meta é levar esse percentual a 80% até o fim de 2022 e 100% até 2025.

Venda da Oi Móvel será negada pelo Cade?

De acordo com a Veja, o ex-sócio da Oi (OIBR3), Nelson Tanure, estaria tentando impedir, junto ao Cade, a venda da Oi Móvel às companhias Tim, Claro e Telefônica. Dessa forma, vale lembrar que a Oi Móvel foi uma das divisões que sofreram desmembramento durante o processo de recuperação judicial da companhia.

Além disso, que a venda teve a aprovação da Justiça, contudo, ainda depende do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Assim sendo, as informações apontam que Tanure esteve no Cade no final do ano, tentando convencê-lo a impedir a operação. De acordo com tais informações, o ex-sócio afirmou que a operação seria irregular. Desse modo, vale lembrar que a Sercomtel/Copel, do executivo, tinha interesse na Oi Móvel. Entretanto, não participou do leilão judicial da Oi.

Todavia, visto que a venda da operação foi de extrema importância para a recuperação judicial da Oi, seu não cumprimento poderia ser prejudicial à companhia.