- O processo de venda dos ativos da Oi representaram uma verdadeira novela no mercado de ações brasileiro;
- Com a aprovação do CADE, começam a surgir as primeiras respostas do que serão as operações da OI daqui para frente;
- Assim, a empresa infrma que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu anuência para transferência da outorga da Oi Móvel.
Assim, segundo comunicado, foi transferida para a Oi a outorga de exploração do Serviço de Acesso Condicionado (“SeAC”) (TV por assinatura) detida pela Oi Móvel. Além disso, foi autorizada a consolidação da outorga de Serviço de Comunicação Multimídia (“SCM”)da Oi Móvel com aquela já detida pela Oi.
Ademais, segundo a companhia, a incorporação constitui uma das etapas do processo de reestruturação organizacional das empresas Oi, prevista expressamente no Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial e no Plano Estratégico da Companhia. Desse modo, tendo por objetivo, entre outros, potencializar sinergias e incrementar os resultados da Oi.
Além disso, a companhia também afirmou que em 18 de fevereiro de 2022, obteve junto ao Debenturista da 2ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real, com Garantia Adicional Fidejussória, em Série Única, para Colocação Privada, da Oi Móvel, autorização para a realização da Incorporação.
OIBR3 não impressiona
Mesmo com os cenários positivos, as ações da Oi ainda acumulam quedas:
As movimentações preocupam devido à exigência da B3 por um grupamento de ações. Afinal, a B3 tem uma regra que não permite que uma ação fique abaixo de R$ 1 por 3 meses. Como a OIBR3 acabou quebrando essa regra a Bolsa fez a solicitação para um agrupamento de ações.
O agrupamento deve tirar a liquidez das ações, um ponto que preocupa qualquer companhia. No entanto, a Oi ainda não tomou um “ultimato”. Assim, a Oi tem um prazo até 19/07/22 ou até a primeira Assembleia Geral que deve ocorrer em abril.