De acordo com a Veja, o ex-sócio da Oi (OIBR3) Nelson Tanure, estaria tentando impedir, junto ao Cade, a venda da Oi Móvel às companhias Tim, Claro e Telefônica. Dessa forma, vale lembrar que a Oi Móvel foi uma das divisões que sofreram desmembramento durante o processo de recuperação judicial da companhia.
Além disso, que a venda teve a aprovação da Justiça, contudo, ainda depende do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Assim sendo, as informações apontam que Tanure esteve no Cade no final do ano, tentando convencê-lo a impedir a operação. De acordo com tais informações, o ex-sócio afirmou que a operação seria irregular. Desse modo, vale lembrar que a Sercomtel/Copel, do executivo, tinha interesse na Oi Móvel. Entretanto, não participou do leilão judicial da Oi.
Todavia, visto que a venda da operação foi de extrema importância para a recuperação judicial da Oi, seu não cumprimento poderia ser prejudicial à companhia.
O terceiro trimestre da Oi
A companhia do setor de telecomunicações reportou um prejuízo líquido de R$ 4,8 bilhões no terceiro trimestre de 2021. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando registrou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões, o resultado foi uma piora de 82,4%. No acumulado do ano, o prejuízo atingiu o montante de R$ 6,7 bilhões, enquanto o desempenho de 2020 foi um prejuízo de R$ 12,3 bilhões. Portanto, o resultado dos nove meses consolidados representa uma redução de 45,6%.
Enquanto isso, o EBITDA de rotina, que consiste no lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, chegou a R$ 1,460 bilhão. Sendo assim, houve uma leva queda de 0,2%, visto que o EBITDA informado para o mesmo trimestre de 2020 foi de R$ 1,462 bilhão. Contudo, a margem EBITDA teve um crescimento de 1,2 p.p., passando de 32,3% (3T20) para 31,1% (3T21).