Notícias

Oi solicita à justiça novo edital para venda da Oi Fibra

Em recuperação judicial, a Oi (OIBR3) pede ao juízo responsável que publique o edital para a segunda rodada da venda da banda larga Oi Fibra.

OIBR3
OIBR3
  • A Oi (OIBR3), atualmente em processo de recuperação judicial, solicitou ao juízo responsável a publicação de um novo edital. Dessa forma, para a venda de sua unidade de banda larga, a Oi Fibra
  • O pedido prevê que o leilão ocorra 15 dias corridos após a publicação do edital no Diário da Justiça do TJ-RJ. Assim, dependendo da autorização da magistrada responsável pelo caso
  • Esta iniciativa faz parte das medidas que a Oi está adotando para avançar no cumprimento do plano de recuperação judicial

A Oi (OIBR3), atualmente em processo de recuperação judicial, solicitou ao juízo responsável a publicação de um novo edital. Dessa forma, para a venda de sua unidade de banda larga, a Oi Fibra. O pedido prevê que o leilão ocorra 15 dias corridos após a publicação do edital no Diário da Justiça do TJ-RJ. Assim, dependendo da autorização da magistrada responsável pelo caso.

Esta iniciativa faz parte das medidas que a Oi está adotando para avançar no cumprimento do plano de recuperação judicial. Na primeira rodada de vendas, a operadora recebeu apenas uma proposta da Ligga Telecomunicações. Esta, controlada pelo empresário Nelson Tanure. A oferta da Ligga foi de R$ 1,03 bilhão pela Oi Fibra, valor que ficou abaixo do mínimo exigido de R$ 7,3 bilhões. Dessa forma, que levou à rejeição da proposta pelos credores.

A segunda rodada do leilão visa atrair novas ofertas e atender melhor aos requisitos financeiros estipulados para a venda, com o objetivo de maximizar o valor obtido e contribuir para a recuperação da operadora. A decisão de avançar com um novo edital demonstra o esforço da Oi em ajustar suas estratégias e alcançar resultados mais favoráveis no processo de recuperação.

A empresa

A Oi é uma das principais operadoras de telecomunicações do Brasil. Assim, oferecendo uma gama de serviços que inclui telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. A empresa tem uma presença significativa no mercado brasileiro e opera em diversas regiões do país.

A Oi foi criada em 1998, após a fusão de várias empresas regionais de telecomunicações. E, se consolidou como um dos maiores grupos de telecomunicações do Brasil. No entanto, a empresa enfrentou desafios financeiros ao longo dos anos, o que levou à sua entrada em recuperação judicial em 2016, o maior processo de recuperação judicial de uma empresa no Brasil na época.

A recuperação judicial é um processo legal que permite às empresas reestruturarem suas dívidas e operações para tentar superar dificuldades financeiras e retomar a estabilidade. A Oi tem adotado uma série de medidas e estratégias, incluindo a venda de ativos e unidades de negócios, para cumprir seu plano de recuperação e melhorar sua situação financeira.

Ações da Oi registram alta de 12%

Na abertura das negociações na quinta-feira (22), os papéis da Oi subiram 12,42%, a R$ 5,16.

Na quinta-feira (22), as ações da Oi (OIBR3) registraram uma alta e operaram entre as maiores altas da B3 nas primeira horas do pregão.

Segundo informações na abertura das negociações, os papéis subiram 12,42%, a R$ 5,16. O movimento de alta é uma reação do mercado ao aumento de capital da companhia de R$ 1,39 bilhão, que foi anunciado na quarta-feira (21).

“O aumento de capital endereça um dos principais objetivos do plano na medida em que auxilia a promover o fortalecimento da estrutura de capital da Companhia, contribuindo para a equalização de seu passivo e superação da atual crise econômico-financeira do Grupo Oi”, disse a empresa. 

Maior lucro na temporada de balanços

A Oi (OIBR3), atualmente fora do Ibovespa e em recuperação judicial, registrou o maior lucro líquido da temporada de balanços do segundo trimestre de 2024 (2T24), conforme dados da Elos Ayta Consultoria.

A companhia reportou um lucro de R$ 15,06 bilhões, mas esse resultado não reflete uma saúde financeira robusta. O lucro significativo decorre de um fator contábil, especificamente a reversão de prejuízos anteriormente registrados. Quando analisado o lucro antes de juros e impostos (Ebit), a Oi apresentou um desempenho negativo, com um resultado de R$ 585 milhões em prejuízo.

“A companhia reportou um lucro líquido de R$15,1 bilhões, impulsionado por ajustes contábeis relacionados à renovação de dívidas, resultantes do plano de recuperação judicial, que impactaram positivamente o resultado financeiro em R$14,7 bilhões”, apontou a Genial Investimentos, sobre o resultado da Oi.

“Além disso, os juros líquidos totalizaram R$2,3 bilhões, valor que provavelmente também foi favorecido por esses ajustes, considerando que a empresa tem uma dívida líquida de R$6,6 bilhões”, completa.


Sair da versão mobile