Esta segunda-feira pós Natal marcou a estreia da Omega Energia (MEGA3) na B3, a bolsa de valores brasileira. Contudo, as ações da companhia, que nasce de uma fusão entre a Omega Geração e a Omega Desenvolvimento, fecharam em queda de 3,13%.
Dessa forma, as ações da Omega Geração não serão mais negociadas na bolsa. Portanto, cada acionista da companhia recebeu 2,263 novas ações da Omega Energia. Todavia, vale destacar que os esforços para concretizar a fusão foram fortes, pois diversos acionistas demoraram a acordar um valor justo para tal.
De acordo com a Levante Investimentos, mesmo que a Omega Desenvolvimento traga mais riscos à companhia, há possíveis sinergias nesta fusão.
“Os minoritários da Omega Geração investem atualmente em um veículo que detém apenas projetos operacionais, com energia já comercializada. Logo, é uma empresa com previsibilidade financeira e menores riscos operacionais, exigindo também uma menor taxa de retorno.”
disse.
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Além disso, o Itaú BBA também mostrou otimismo com a fusão, classificando-a como positiva para as companhias. De acordo com o banco de investimento, a operação deve melhorar a governança corporativa e permitir um crescimento mais rápido e com maior rentabilidade. A XP também vê a operação com bons olhos, projetando a criação de R$ 1 bilhão em valor por meio das sinergias.
O terceiro trimestre da Omega
Ainda falando da desfeita Omega Geração, a companhia somou, durante o terceiro trimestre deste ano, um prejuízo líquido de R$ 25,7 milhões. Portanto, revertendo o lucro de R$ 37,6 milhões do mesmo período de 2020. De acordo com a companhia, o prejuízo se deve aos sucessivos aumentos da inflação e dos indexadores das despesas financeiras. Além disso, em relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), a companhia reportou o valor de R$ 305,5 milhões. Dessa forma, houve um crescimento de 32% no comparativo anual.
