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Os IPOs irão voltar? Está mais barato ser uma empresa de capital aberto no Brasil

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Os resultados de um extenso levantamento realizado pelo Valor Data, do jornal Valor Econômico, trazem à tona um cenário animador para as companhias de capital aberto no Brasil. No segundo trimestre deste ano, um total de 415 empresas não financeiras apresentaram os primeiros indícios de um arrefecimento nos custos, impulsionados tanto pela diminuição da inflação quanto pelas iniciativas de reestruturação implementadas pelas próprias empresas.

O relatório analisou os custos de empresas de diversos setores, com exceção das gigantes Petrobras (#PETR3; PETR4) e Vale (VALE3). Um dos pontos mais notáveis revelados pelo estudo foi a queda ligeira de 0,4% nos custos de produtos e serviços na comparação anual. Tal redução acompanha a tendência de desaceleração que também se manifestou no primeiro trimestre, sinalizando um padrão de moderação no aumento de preços no cenário corporativo.

Essa diminuição nos custos é resultado de um conjunto de fatores, destacando-se a inflação controlada que se verificou no período. A desaceleração da inflação é um alívio tanto para as empresas quanto para os consumidores, uma vez que contribui para preservar o poder de compra da população e aliviar a pressão sobre os gastos operacionais das companhias.

Contudo, outro fator preponderante para a redução dos custos é a reestruturação que diversas empresas vêm empreendendo. A pandemia trouxe consigo a necessidade de adaptação rápida e enxuta para enfrentar as mudanças nas dinâmicas de mercado, e muitas companhias perceberam que reavaliar e otimizar suas operações era imperativo para se manterem competitivas.

As despesas operacionais, por sua vez, tiveram um aumento anual de 6,5%. Embora esse crescimento seja maior do que o registrado no primeiro trimestre (+4,8%), é importante ressaltar que ele se encontra abaixo da taxa de aumento verificada no primeiro trimestre do ano passado, quando houve um incremento de 17,6% em relação a 2021. Isso indica que as empresas estão conseguindo moderar o ritmo de crescimento das suas despesas operacionais, mesmo em um cenário desafiador.

Para analistas, esse é um momento de equilíbrio delicado para as empresas. A retomada econômica gradual traz oportunidades, mas também desafios, e as companhias precisam encontrar formas de crescer de maneira sustentável, mantendo uma gestão eficiente dos seus custos. A reestruturação, que muitas vezes envolve a automação de processos, a revisão de cadeias de suprimentos e até mesmo a reavaliação do quadro de funcionários, parece estar sendo uma estratégia-chave para alcançar esse objetivo.

Em um ambiente de incertezas, as empresas que conseguem se adaptar rapidamente e tomar decisões ágeis têm uma vantagem competitiva. A otimização dos custos é parte fundamental dessa estratégia, permitindo que as empresas não só sobrevivam, mas prosperem no atual cenário econômico.

Em suma, os resultados do levantamento feito pelo Valor Data apontam para um cenário de otimismo moderado entre as empresas de capital aberto no Brasil. A combinação de uma inflação controlada e esforços de reestruturação está resultando em uma tendência de redução dos custos, ainda que acompanhada por um aumento nas despesas operacionais. A capacidade das empresas de equilibrar esses fatores será fundamental para sua adaptação e crescimento contínuo no futuro incerto que se desenha.

As melhores ações para Setembro

Investir no mercado financeiro é uma atividade que exige análise criteriosa, acompanhamento constante e uma estratégia bem definida. Uma das abordagens utilizadas por investidores é a montagem de uma carteira de ativos diversificada, que visa otimizar os ganhos e minimizar os riscos. Nesse contexto, a Carteira Mensal de Investimentos surge como uma ferramenta que oferece recomendações de ativos selecionados por analistas experientes. Um exemplo dessa abordagem é a “Carteira Santander Valor,” elaborada pela Santander Corretora, que reflete as principais recomendações dos analistas da instituição.

A Carteira Mensal de Investimentos é uma estratégia que envolve a seleção de um conjunto de ativos financeiros, como ações de empresas, com base em análises técnicas e fundamentais. Ela é atualizada regularmente, geralmente no início de cada mês, com o objetivo de proporcionar aos investidores recomendações alinhadas com as perspectivas econômicas e os movimentos do mercado.

Através da carteira, os investidores têm acesso a sugestões de alocação de recursos em diferentes ativos, proporcionando diversificação e uma exposição equilibrada a diferentes setores e segmentos da economia. Além disso, as carteiras mensais costumam incluir informações sobre o desempenho histórico dos ativos, estimativas para os próximos meses e eventuais trocas de ativos.

Carteira Santander Valor:

Um exemplo de Carteira Mensal de Investimentos é a “Carteira Santander Valor,” divulgada pela Santander Corretora. Essa carteira reflete as cinco principais recomendações dos analistas da instituição em determinado mês, com o objetivo de superar o índice Ibovespa a longo prazo. Ela busca maximizar o ganho de capital através de uma análise fundamentalista criteriosa.

A “Carteira Santander Valor” é composta por ativos de empresas selecionadas, representativas de diferentes setores da economia. Ela conta com o serviço de Rebalanceamento Mensal da Santander Corretora, que ajusta automaticamente a composição da carteira, sem que o investidor precise realizar as transações de compra e venda por conta própria.

Recomendações e Desempenho

A carteira é composta por empresas que os analistas da Santander Corretora consideram com boas perspectivas futuras e sólido histórico de entrega de resultados. No mês de agosto, por exemplo, a carteira inclui recomendações para empresas como BTG Pactual, Multiplan, Petrobras, Rumo e Vivara.

A recomendação inclui informações sobre a empresa, setor, código da ação, percentual recomendado na carteira, preço atual e preço-alvo para um período futuro. Além disso, a carteira também oferece estimativas de Dividend Yield, que é a proporção entre os dividendos pagos pela empresa e o preço da ação.

Desempenho Histórico:

O desempenho da “Carteira Santander Valor” é acompanhado e divulgado regularmente. Ela apresenta uma série de estatísticas que mostram a rentabilidade da carteira em diferentes períodos em comparação com o desempenho do índice Ibovespa. Por exemplo, no período de agosto de 2023, a carteira teve uma rentabilidade de -3,15%, enquanto o Ibovespa teve um desempenho de -5,09%.

Acompanhando o histórico, é possível verificar como a carteira se comportou ao longo do tempo e como suas recomendações têm se saído em relação ao benchmark de mercado.

Tabela de Recomendações da “Carteira Santander Valor”:

EmpresaSetorCódigoPercentual RecomendadoPreço AtualPreço-Alvo 2024Dividend Yield Estimado 2024
BTG PactualInstituições FinanceirasBPAC1120%R$ 32,28R$ 42,003,21%
MultiplanShopping CentersMULT320%R$ 25,06R$ 33,00*3,74%
PetrobrasÓleo & GásPETR320%R$ 35,16R$ 52,0011,54%
RumoTransportesRAIL320%R$ 22,42R$ 32,000,76%
VivaraVarejoVIVA320%R$ 27,89R$ 40,001,83%

A “Carteira Santander Valor” exemplifica a abordagem de investimento por meio de Carteiras Mensais. Ela oferece recomendações diversificadas de empresas, respaldadas pela análise dos analistas da Santander Corretora. Essa estratégia busca superar o desempenho do Ibovespa e proporcionar aos investidores uma maneira mais orientada de alocar seus recursos no mercado de ações. No entanto, é importante lembrar que toda forma de investimento envolve riscos, e as decisões devem ser tomadas com base no perfil e nos objetivos de cada investidor, considerando também a consulta a profissionais especializados.