Conforme entrevista com o CEO da Pague Menos (PGMN3), a empresa revelou que a rede projeta inaugurar 500 novas lojas para os próximos 5 anos.
De acordo com Mário Queirós, presidente da Pague Menos (PGMN3), a companhia pretende ter foco inicial para as regiões Norte e Nordeste por razões especiais.
“Num primeiro momento, de 80% a 85% das aberturas serão no Norte e Nordeste, que são regiões onde parte da classe média expandida que recebeu auxílio emergencial acessa a farmácia como seu único serviço de saúde”
Mário Queirós, CEO da Pague Menos em entrevista ao Valor Econômico.
Outro dos motivos para essa estratégia é que a rede caiu de participação no Nordeste, de 20,2% para 18,6%, sendo assim uma forma de recuperação.
Além disso, em um segundo momento, os investimentos se voltarão para a região Sudeste daqui a dois ou três anos.
Nesse sentido, os recursos obtidos para o investimentos tem origem do processo de IPO, que rendeu R$ 713 milhões em valor líquido. Desse total, R$ 450 milhões, ou seja, 63% do valor será para as novas lojas da rede Pague Menos (PGMN3).
Além disso, outros 17% do valor irão para tecnologia e serviços, sendo o modelo de assistência farmacêutica o principal destino dos recursos. Dessa maneira, serão aprimorados os serviços de vacinação, medição de glicemia e pressão em 805 unidades.
“Clientes que utilizam a Clinic Farma gastam em média 2,8 vezes mais que um cliente normal. Ele é um alto gerador de receita e margem, pois o custo de implantação é baixo”
Mário Queirós.
Por fim, os 20% restantes servirão para reduzir endividamento da rede farmacêutica.
As informações foram divulgadas pelo Valor Econômico.
O Banco JP Morgan fez recomendação da Pague Menos
De acordo com analistas do Banco J.P. Morgan, o momento é favorável para comprar as ações da Pague Menos (PGMN3).
Nesse sentido, os analistas consideram que os papéis sofrerão valorização, pois possuem uma boa relação risco-retorno e há um desconto excessivo comparado a RaiaDrogasil (RADL3).
Por fim, no relatório da companhia, eles consideram que as ações têm potencial de alta de R$ 12,50, ou seja, valorização de 38%.