Taxa de juros a 4%:A fim de movimentar a economia, o Comitê de Política Monetária (Copom) reajustará a taxa de juros a 4% em outubro. Com a economia nada agitada nos últimos meses, os cortes podem chegar a até 5% ao ano.
Após chegar a 5,5% no mês de setembro, a taxa Selic deve continuar caindo até o fim do ano. Contudo, a decisão do Copom pode ser influenciada pela baixa inflação do último ano e a previsão de continuidade dessa conjuntura.
Quais as consequências para o consumidor da taxa de juros a 4%
Sendo a taxa básica da economia, a Selic serve de parâmetro para outras taxas, como juros. A Selic não é a taxa que é cobrada dos consumidores, esta normalmente, é bem mais alta.
Contudo, influencia na poupança, pois com a Selic acima de 8,5%, o rendimento chega a 6,17%, mais taxa referencial. Porém, quando está igual ou menor a este valor, a poupança rende só 70% da Selic, mais TR.
Evolução da Selic a partir de 2016
Desde 2016 o Banco Central iniciou alguns cortes na Selic, fazendo os juros caírem de 14,25%, para 6,5% ao ano. Se mantendo dentro do esperado desde então.
Os juros regulam a inflação, em resumo, sempre que ela aumenta, o BC sobe os juros. E quando a inflação abaixa, os juros caem para diminuir dispêndios do crédito.
Embora a meta para este ano seja manter a inflação em 4,25%, existe uma flexibilidade de 1,5 ponto para mais ou menos. Assim, pode variar entre 2,75% e 5,75%, sendo que em setembro, a inflação acumulada ficou em 2,89%.
Segundo o IBGE, os números condizem com a meta do governo, a expectativa é que a Selic fique entre 4% e 4,75%. A última reunião do Copom acontece nos dias 10 e 11 de dezembro.