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Para lucrar em dólar: Confira a carteira de investimento internacional do Santander para Abril

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O Santander (SANB11) divulgou sua carteira de ações internacionais recomendada para o mês de abril, voltada para investidores que buscam diversificar seu portfólio em outros mercados e minimizar o “risco país”. A carteira é composta por ETFs, fundos de investimento negociados na bolsa que replicam índices, e BDRs, recibos de ativos estrangeiros negociados no Brasil.

O objetivo da carteira é superar a variação do BDR do ETF BACW39, que representa em Reais o índice MSCI ACWI, maximizando o ganho de capital. Para alcançar esse objetivo, os estrategistas realizam uma criteriosa análise fundamentalista. A carteira permite exposição do investidor a mercados internacionais, ouro, renda fixa, câmbio e ativos imobiliários.

Para o mês de abril, o Santander optou por manter a carteira inalterada. No mês de março, o destaque relativo foi o BDR do ETF de mercados emergentes (BEEM39, -0,86%), enquanto o BDR do ETF de iShares U.S. Energy (BIYE39, -4,19%) obteve o pior desempenho da carteira. A Carteira Global e o índice de referência (BACW39) tiveram retornos negativos, caindo 1,84% e 1,06%, respectivamente.

O mês de março foi marcado pela falência do banco nacional Silicon Valley Bank, que possuía laços comerciais com startups suportadas pela rede de fundos de venture capital do Vale do Silício. O potencial risco sistêmico foi mitigado pela pronta resposta conjunta do Tesouro americano, Federal Reserve (Fed) e Federal Reserve Insurance Corporation (FDIC), resguardando os depositantes para além do limite estatutário de US$ 250 mil.

Em relação ao cenário macroeconômico, o Fed elevou a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 25 bps, para o intervalo entre 4,75% e 5% ao ano, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) optou por uma nova alta de 50 bps em suas taxas de juros. Na China, o Congresso Nacional do Povo anunciou uma meta de crescimento de 5% do PIB para 2023.

Ainda que as incertezas persistam, o anúncio recente de cortes de produção de petróleo pelos países integrantes da Opep+ reforça o otimismo do Santander com ativos de risco ligados a mercados emergentes e expostos à tese de commodities.

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