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Para se proteger, Usiminas implora que CADE limite participação da CSN na companhia

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A Usiminas (USIM5) pediu ao Cade que seja cumprida uma decisão da autarquia, de 2014, que limita a participação da CSN (CSNA3) na companhia a 5% das ações.

O assunto voltou à tona depois que um despacho do Cade foi publicado na semana passada, abrindo a possibilidade de a CSN voltar a comprar ações da concorrente. Oito anos atrás, a CSN chegou a ter 17% de participação na Usiminas, porcentual que atualmente é de aproximadamente 14%.

Ontem (20), a Usiminas apresentou uma petição ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a decisão que permitiu que a CSN obtivesse participação superior a 5% na empresa. Por determinação do órgão antitruste, em 2014, a CSN deveria vender participação de 17% na Usiminas em cinco anos, mas ao final desse prazo, a empresa conseguiu mais três anos para completar a venda.

Agora, a CSN mais uma vez pediu uma dispensa. O superintendente do Cade entendeu que não havia mais necessidade de venda da participação, contanto que a CSN não vote nas assembleias de acionistas.

A situação não agrada nenhum pouco a Usiminas, que alega entre outros aspectos, que serão criados precedentes prejudiciais ao mercado, como o incentivo a grandes empresas comprarem ações de concorrentes para terem acesso a informações privilegiadas.

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A movimentação vem afetando ambos os papéis das empresas, que apresentam quedas no acumulado dos últimos 5 pregões.