Conforme o resultado da prévia das eleições o peso Argentino obteve uma queda maior que 25%. Porém nessa quinta a moeda se recupera 5%
Desse modo, ocorreu uma verdadeira queda no peso Argentino, o que alterou a visão do mercado e dos investidores. Assim sendo, caso Mauricio Macri perca as eleições os resultados poderão ser negativos ao mercado.
Uma desvalorização acima de 25% do peso Argentino
Logo após as prévias das eleições na Argentina, os resultados favoreceram Alberto Fernandéz e sua vice Cristina Kirchner. Desse modo, o atual presidente Argentino Mauricio Macri poderá não ser reeleito.
Assim sendo, tanto o mercado quanto os investidores, estão de olho nessa possível mudança de Governo. Dessa forma, a tendência é de que os eurobons (2028) consigam um alto rendimento, chegando a 11,89%.
Segundo diversos analistas esse resultado poderá ser negativo para o mercado. Pois haverá uma precificação nos mercados mediante a essa provável vitória de Alberto Fernandez.
Dessa maneira, em São Paulo os pesos argentinos chegaram a ser vendidos por R$ 0,109. Assim sendo, a cada R$ 1,00 seria possível adquirir 9,17 pesos. Consequentemente a moeda argentina desvalorizou 18% em 12 meses em relação a moeda brasileira.
Além disso, o Banco Central poderá não fazer uma interferência nesse câmbio, pois não seria algo eficaz. Os analistas também enxergam que a volatilidade do mercado não cessará tão cedo.
Nesse sentido, moedas como o rand (sul-africano) e a lira turca, podem vir a sentir essa volatilidade do mercado Argentino. Por certo, alguns investidores se tornaram mais cautelosos quanto ao país e o atual momento.
De fato a maioria dos analistas enxerga essa possível vitória, como sendo algo que possa mexer bastante com o mercado. Anteriormente as pesquisas eleitorais indicavam um resultado com menor diferença de votos.
Portanto, o impacto das eleições Argentinas já começou a mexer com o mercado e com o peso Argentino.
Recuperação de 5%
Depois de tantas perdas o peso se recuperou um pouco chegando a valer 57,5 pesos por dólar. As prévias vencidas por Alberto Fernández, da chapa da ex-presidente Cristina Kirchner, fizeram com os investidores vendessem seus ativos, despencando a moeda.