- Contexto da Venda:
- A Adnoc, de Abu Dhabi, retirou sua oferta pela Braskem, sendo a terceira empresa a desistir das negociações com a Novonor.
- Posição da Petrobras:
- Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, afirmou que a estatal estava disposta a comprar a participação da Novonor na Braskem caso outros compradores não aparecessem.
- Acreditava que novas propostas poderiam surgir, mas a Petrobras estava pronta para agir conforme necessário.
- Estratégia da Petrobras:
- Caso adquirisse a fatia da Novonor, a Petrobras buscaria um parceiro para dividir o controle da petroquímica.
- Descartou vender sua própria participação pelo mesmo preço ofertado, pois o plano do governo Lula era fortalecer os setores petroquímico e de fertilizantes, com apoio da Petrobras.
- Direito de Preferência:
- A Petrobras, sócia da Novonor na Braskem, tem direito de preferência na aquisição das ações.
- A Petrobras concluiu sua análise dos ativos da Braskem e estava acompanhando as negociações, pronta para agir conforme necessário.
De acordo com a reportagem da Folha de SP, a Petrobras considera a possibilidade de comprar a participação da Novonor na Braskem após a retirada da proposta da Adnoc, de Abu Dhabi. A Adnoc foi a terceira empresa a desistir das negociações com a Novonor, tornando incerto o futuro da venda da petroquímica.
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, afirmou que a estatal estava disposta a adquirir a participação da Novonor caso outros compradores não se manifestassem, mas ainda acreditava que surgiriam novas ofertas. Se fosse necessário realizar a compra, a Petrobras buscaria um parceiro para dividir o controle da Braskem.
A venda enfrentou obstáculos devido à saída de potenciais compradores, complicando o processo. A Petrobras, que é sócia da Novonor na Braskem e possui ativos no Brasil, México, Estados Unidos e Alemanha, tinha preferência na aquisição das ações. A estatal também poderia vender sua participação pelo mesmo valor oferecido à Novonor, mas essa possibilidade foi praticamente descartada, pois o governo Lula tinha como plano fortalecer os setores petroquímico e de fertilizantes, contando com o apoio da Petrobras.
Jean Paul Prates declarou que a Petrobras havia finalizado sua avaliação dos ativos da Braskem e estava acompanhando atentamente o desenrolar das negociações, pronta para agir conforme as circunstâncias exigissem.