A previsão é de que a operação seja reiniciada no segundo semestre de 2025.
Na quinta-feira (06), a Petrobras (PETR4) informou que sua diretoria executiva aprovou a reativação da sua fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (ANSA), localizada no Paraná, que está hibernada desde 2020. Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos.
De acordo com informações, com a decisão, a Petrobras autoriza também que a ANSA celebre acordo e efetue a contratação dos antigos empregados, condicionada à homologação do acordo pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A previsão é que a operação seja reiniciada no segundo semestre de 2025.
Diante da revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme plano Estratégico 2024 – 2028+.
Sobre a ANSA
Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR, a ANSA possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).
Em relação à ANSA, a Diretoria Executiva aprovou a negociação com ex-empregados, e junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), dos termos da contratação; e o início dos trâmites para contratação de serviços de manutenção e materiais críticos relativos à retomada da planta industrial.
Tanto os acordos trabalhistas quanto a realização das licitações e contratações ficaram condicionados a uma nova deliberação da Diretoria Executiva, quando os procedimentos estiverem bem definidos.
Além disso, a Diretoria da Petrobras recomendou que a ANSA realize trabalhos de campo, buscando a otimização do escopo da parada programada e avaliação da integridade dos equipamentos.
Petrobras e Sinosure firmam Memorando de Entendimento
A Petrobras anunciou na quinta-feira (06), a assinatura de um Memorando de Entendimentos (MoU) com a Agência de Crédito à Exportação chinesa, Sinosure.
O acordo tem como objetivo avaliar diversas oportunidades de investimentos e cooperação. Entre os focos estão iniciativas de baixo carbono e finanças verdes. Assim como, o fortalecimento da cadeia de fornecedores da Petrobras. E o incremento e facilitação das trocas comerciais e financeiras entre a Petrobras e empresas chinesas.
Memorando de Entendimentos
Um Memorando de Entendimentos (MoU), é um documento legalmente não vinculativo que estabelece a intenção mútua de duas ou mais partes de cooperar ou negociar juntas para alcançar um objetivo específico. Esse tipo de acordo é comumente usado em diversas áreas, incluindo negócios, diplomacia, educação, pesquisa e desenvolvimento, entre outros.
É importante notar que um MoU não é um contrato vinculativo, mas um acordo de “boa fé” que sinaliza a intenção de colaboração entre as partes envolvidas. No entanto, algumas cláusulas de um MoU podem ser legalmente vinculativas, como a confidencialidade ou a exclusividade durante as negociações.
A Sinosure
A Sinosure é a Administração de Seguro de Crédito à Exportação da China, uma agência governamental da República Popular da China. Sua função principal é oferecer seguro de crédito à exportação para empresas chinesas, protegendo-as contra o risco de inadimplência por parte dos compradores estrangeiros.
A Sinosure desempenha, no entanto, um papel importante na promoção do comércio internacional da China, fornecendo uma variedade de serviços financeiros e de seguro para apoiar as exportações chinesas. Isso inclui cobertura de risco de crédito, seguro contra risco político e serviços de garantia para ajudar as empresas chinesas a expandir seus negócios no exterior.
MOODYS REAFIRMA NOTA DE CRÉDITO ESTÁVEL DA PETROBRAS
A Petrobras comunicou que a agência de classificação de risco Moody’s reafirmou sua nota de crédito em “Ba1″. Ainda, um nível acima da nota soberana do país, com perspectiva estável.
A Moody’s também manteve a nota de crédito stand-alone da Petrobras em “Ba1”. Essa avaliação reflete as sólidas métricas de crédito da empresa. Bem como seu histórico de melhorias operacionais e financeiras.
A Moody’s destaca ainda a expectativa de que a disciplina operacional e financeira da Petrobras continuará a suportar a geração de caixa, sustentando assim sua atual estrutura de capital.