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Petrolão parte 2? BNDES quer financiar Petrobras novamente

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BNDES negocia mudanças para financiar novamente a Petrobras, apesar dos desafios regulatórios

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está em negociações para retomar o financiamento à Petrobras, enfrentando desafios regulatórios.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciaram um acordo de cooperação técnica focado em quatro áreas: desenvolvimento produtivo e inovação, transição energética e descarbonização, planejamento e estudos, e governança corporativa.

Para financiar a Petrobras, o BNDES precisa se enquadrar na regra do Banco Central que limita a exposição a um mesmo grupo econômico a 25% do patrimônio de referência da instituição.

Desafios Regulatórios na Retomada do Financiamento à Petrobras pelo BNDES

O BNDES está em negociações para voltar a financiar a Petrobras, enfrentando desafios regulatórios. O plano foi anunciado pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates.

Eles assinaram um acordo de cooperação técnica entre o banco de fomento e a petrolífera, com foco em quatro áreas prioritárias: desenvolvimento produtivo e inovação, transição energética e descarbonização, planejamento e estudos, e governança corporativa.

Para financiar a Petrobras, o BNDES precisa se enquadrar na regra do Banco Central que limita a exposição a um mesmo grupo econômico a 25% do patrimônio de referência da instituição. Esta regra é válida para todo o sistema financeiro nacional e considera operações de crédito e renda variável.

Mercadante afirmou que o BNDES está dentro do patamar permitido e negou que o limite tenha sido desrespeitado em gestões anteriores. Para viabilizar a operação, ele defendeu a transformação da BNDESPar, empresa de participações acionárias do banco, em companhia à parte para que ela fique fora do balanço financeiro da instituição.

Segundo ele, essa mudança pode abrir espaço significativo para que o BNDES volte a financiar a Petrobras. No entanto, especialistas afirmam que segregar a BNDESPar não é uma tarefa trivial e teria que ser feita por lei.