O petróleo fecha em alta devido à forte queda nos estoques dos EUA e possíveis cortes da Opep+.
Os preços do petróleo fecharam em alta, impulsionados por uma forte queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA e comentários do ministro da energia da Arábia Saudita que sugerem possíveis cortes adicionais na produção pela Opep+.
O Departamento de Energia dos EUA (DoE) relatou uma redução de 12,4 milhões de barris nos estoques de petróleo na semana passada, a maior queda desde novembro de 2022. Apesar das preocupações com o impasse sobre o teto da dívida dos EUA, o mercado de petróleo está focado no aumento da demanda do verão local e na oferta global mais restrita.
Estoques de petróleo dos EUA caem, impulsionando os preços do petróleo
As cotações do petróleo fecharam em alta, sustentadas pela forte baixa nos estoques de óleo cru dos EUA. O alerta, ontem, do ministro de energia da Arábia Saudita sobre problemas futuros para os vendedores a descoberto continuou a reverberar no mercado. Para alguns analistas, os comentários sugerem a possibilidade de que a Opep+ concorde em reduzir ainda mais a produção quando se reunir no início de junho, o que levaria a uma oferta mais restrita.
Quanto aos estoques, o DoE informou que o volume de óleo armazenado foi reduzido em 12,4 milhões de barris na semana passada, a maior queda desde novembro de 2022. Os de gasolina caíram 2,053 milhões, de uma expectativa de -1,3 milhão.
Segundo operadores, embora o impasse nas negociações sobre o teto da dívida dos EUA seja negativo para os negócios, o mercado de petróleo está focado no aumento da demanda do verão local e a oferta global mais apertada no momento.
No fechamento, o Brent para julho subiu 1,98%, a US$ 78,36 por barril, na ICE. O WTI de mesmo vencimento avançou 1,96%, a US$ 74,34 por barril, na Nymex.