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EBITDA ajustado da PetroRio (PRIO3) cresce 595% no 1T21

Nesta segunda-feira, 03, a PetroRio divulgou seu resultado referente ao primeiro trimestre de 2021. Confira aqui os destaques.

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Nesta segunda-feira, 03, a PetroRio (PRIO3) divulgou seu resultado referente ao primeiro trimestre de 2021. Confira agora os principais destaques do trimestre da petroleira carioca.

Além disso, a PetroRio mostrou um lifting cost menor no primeiro trimestre em relação ao quarto de 2020. Quando comparamos com o mesmo período de 2020, houve uma queda de US$ 3, ficando em US$ 14,3­/boe. De acordo com a PetroRio, a melhor proteção contra a volatilidade do brent é a redução do lifting cost por barril. Dessa forma, podemos ver com a estratégia vem sendo seguido, saindo de US$ 44,2 no primeiro trimestre de 2018.

“O lifting cost do 1T21 foi negativamente impactado pelo shutdown realizado em Polvo em fevereiro que causou parada na produção durante 10 dias, devido a um problema na caldeira no FPSO operado pela BW e afretado ao Campo.”

explicou a PetroRio.

O desempenho financeiro da PetroRio

De acordo com a PetroRio, os principais fatores que impactaram o desempenho financeiro da companhia foram: (i) a conclusão da aquisição de 30% no Campo de Frade; e (ii) a recuperação do preço brent, que atingiu uma média de US$ 61,32 por barril.

Além disso, vale destacar o impacto não-caixa da desvalorização do Real, que somou R$ 285 milhões. Entretanto, a mesma desvalorização ajudou o EBITDA, já que metade dos gastos da PetroRio estão em Real e 97% da receita em dólar. Assim sendo, a PetroRio reportou uma receita total de R$ 655,3 milhões no 1T21, crescendo 194%.

Quanto ao seu EBITDA ajustado, o crescimento foi de 595% ante 1T20, somando R$ 468,9­ milhões. Entretanto, o lucro líquido da PetroRio (PRIO3) ficou negativo em R$ 65,7 milhões. Isto é, pior do que o prejuízo de R$ 61,4 milhões reportados no primeiro trimestre de 2020.­ De acordo com a petroleira carioca, o resultado sofreu impacto negativo do efeito contábil (não-caixa) da variação cambial e da depreciação e amortização dos novos ativos.