Portobello aposta em operação nos EUA tão grande quanto no Brasil

O Grupo Portobello acaba de inaugurar sua primeira fábrica nos Estados Unidos, representando um investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Este projeto marca um passo significativo para a empresa, expandindo sua presença além das fronteiras brasileiras, embora tenha elevado sua alavancagem para 3 vezes o EBITDA. De acordo com o chairman Cesar Gomes Junior, a nova fábrica, destinada exclusivamente ao mercado americano, transformará a empresa, prevendo que a Portobello America, em cinco anos, atingirá a mesma participação no faturamento que a operação brasileira.

Cesar Gomes Junior expressou confiança no impacto positivo dessa expansão nos negócios da Portobello. “Nós vamos ganhar dos dois lados, pois a Portobello America vai alavancar as exportações do Brasil, especialmente de produtos de maior valor agregado”, afirmou ele.

No entanto, os investidores estão preocupados com os desafios de curto prazo. A empresa enfrentou um aumento na alavancagem e relatou prejuízos nos dois primeiros trimestres deste ano. O CEO John Suzuki tranquilizou os investidores ao afirmar que os efeitos da produção nos EUA terão um impacto positivo nas finanças da empresa a partir do quarto trimestre.

A inauguração da fábrica nos Estados Unidos representa um passo estratégico para a Portobello, à medida que busca diversificar suas operações e expandir sua presença global. Embora os desafios de curto prazo sejam reconhecidos, a empresa está otimista em relação ao seu potencial de crescimento a longo prazo e à contribuição da Portobello America para o sucesso contínuo do grupo.

Carteira para Outubro

A Ágora Investimentos, em sua busca por otimizar o desempenho de sua carteira recomendada, promoveu uma única alteração para o mês de outubro. Nessa revisão, a empresa optou por substituir as ações da Rede D’or (RDOR3) pelas ações da Sabesp (SBSP3).

A principal motivação por trás dessa mudança é a redução da volatilidade da carteira, como indicado pela queda no Beta, uma medida de risco, de 1,46 para 1,26. A substituição de ativos na carteira pode ser uma estratégia para ajustar o perfil de risco e retorno, de acordo com as condições de mercado e as perspectivas econômicas.

O desempenho da carteira da Ágora no mês de setembro até o dia 27 apresentou um resultado negativo de 3,2%, em comparação com a queda de 1,2% do Ibovespa, seu índice de referência. No acumulado de 2023, a carteira registra uma queda de 10,4%, enquanto o IBOV avança 4,2%.

A carteira top 10 da Ágora se destaca por sua diversificação, composta por 10 ativos de diferentes setores. Essa abordagem visa a redução do risco associado à concentração em um único setor ou empresa. A composição da carteira para outubro é a seguinte: