A companhia JHSF (JHSF3) é um dos primeiros nomes do mercado a anunciar os detalhes de suas operações referentes ao fim de 2021.
Assim, a empresa responde às obrigações assumidas com seus acionistas e com a B3 ao anunciar trimestralmente os destaques operacionais. Desse modo, vale lembrar que as prévias operacionais passam pelos indicadores operacionais da companhia. Ou seja, dados brutos de desempenho.
Portanto, se diferenciam dos resultados trimestrais (DRE), que indicam o desempenho contábil da companhia no período citado.
Os indicadores operacionais da JHSF
Assim, a prévia operacional da JHSF (JHSF3) surpreendeu analistas e mostrou que o consumo voltado para alta renda está aquecido.
O mercado reage bem aos números. Por volta das 12h30, as ações saltavam 6,3%, a R$ 5,25.
No quarto trimestre, as vendas líquidas subiram 29%, para R$ 340 milhões. O projeto da Estates foi o destaque alcançando R$ 212,9 milhões.
“A velocidade líquida das vendas atingiu um nível sólido, refletindo a demanda reprimida no segmento de alta renda e para os produtos da JHSF, apesar das preocupações com as perspectivas de taxa de juros do financiamento imobiliário”.
XP Investimentos em relatório.
Para o BTG Pactual, no segmento de shopping centers, a JHSF reportou ótimos resultados, refletindo novamente o desempenho superior dos varejistas de luxo.
As vendas em mesma loja (SSS) saltaram 30% no ano e 34% em relação ao quarto trimestre de 2019.
Já os hotéis apresentaram boa taxa de ocupação, chegando a 55%.
No negócio de restaurantes, o número de couverts e o ticket médio cresceram 5% e 28%, respectivamente, em relação ao quarto trimestre de 2019.
“A JHSF apresentou fortes resultados operacionais, com um sólido desempenho de shoppings, hotéis e restaurantes (já crescendo acima do pré-pandemia), enquanto as vendas de moradias caíram em comparações difíceis (não esperávamos que as vendas permanecessem nos níveis de 2020 no segmento de moradias)”.
BTG Pactual em relatório.
Na visão da Genial, o resultado é um ótimo sinal sobre o retorno à normalidade em produtos destinados ao público de alta renda.