O processo de privatização da Eletrobras (ELET3), principal empresa do setor de energia pertencente ao estado brasileiro, está se desenhando a cada dia. Desta vez, o Secretário de Desinvestimento do Estado, deu declarações sobre o andamento da iniciativa! Confira agora mais detalhes!
Desse modo, o secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, afirmou que a privatização da Eletrobras (ELET3) está dentro do cronograma. “As pedras (para privatização) aparecem na rua e vamos desviando, não existe caminho pavimentado”, afirmou. Em outubro o BNDES deve terminar os trâmites do processo, que vai à aprovação do CPPI e do TCU.
Governo cria nova estatal para substituir Eletrobras após privatização
A privatização já deixou de ser uma questão de como para quando. O processo vai acontecer, e o governo já se mobiliza para adequar o sistema após o processo.
Assim, o governo brasileiro, promoveu a criação da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. – ENBpar. A decisão está presente no Diário Oficial da União nesta manhã. Além disso, o documento cita diretamente que o processo é uma consequência direta do processe de privatização da Eletrobras.
Além disso, o orçamento de 2021 prevê R$ 4 bilhões para a constituição da empresa. Ademais, a nova estatal foi desenhada como um modelo de holding e terá como objetivos deter o capital social e a comercialização da usina hidrelétrica de Itaipu, ser a sócia majoritária na Eletronuclear e gerir os contratos da RGR (Reserva Global de Reversão), firmados até 2016.
Além disso, a nova estatal deve gerir uma série de programas, entre eles:
- Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica);
- Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica);
- E o Mais Luz para Amazônia e o Mais Luz para Todos.