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Relatório do BC divulga que 46% dos adultos brasileiros nunca fizeram um Pix

imagem padrao gdi
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Recentemente, o Banco Central divulgou o Relatório de Economia Bancária 2021, e o documento trouxe alguns dados interessantes sobre o método de pagamento instantâneo desenvolvido pela entidade, o Pix. Segundo o relatório divulgado, mais de 82 milhões de brasileiros nunca fizeram sequer um Pix – ou seja, cerca de 46% da população adulta brasileira nunca utilizou a ferramenta.

Neste montante, foram considerados 71,4 milhões de indivíduos que nunca usaram o Pix ou o TED entre novembro de 2020 (quando a ferramenta foi lançada) e dezembro de 2021. Os outros 10,7 milhões utilizaram o TED ao menos uma vez entre novembro de 2019 e dezembro de 2021, no entanto, não utilizaram o sistema de transferência instantânea neste período.

Para fazer essa pesquisa, o Banco Central estabeleceu como adulto qualquer indivíduo a partir dos 15 anos que tivesse o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) ativo e, de acordo com a Receita Federal, 178,6 milhões de brasileiros atendem esse critério. Com isso, segundo o estudo, cerca de 120 milhões de pessoas nunca haviam realizado uma transferência eletrônica até que o Pix fosse lançado.

Enquanto isso, atualmente cerca de 60% da população tupiniquim adulta (107,2 milhões de pessoas) utiliza pelo menos uma alternativa de transferência eletrônica, sendo que 96,5 milhões delas passaram a usar o Pix. Desse montante, 49 milhões começaram fazer algum tipo de transferência eletrônica após o lançamento da ferramenta.

Crescimento assustador

Quando o sistema de transferência instantânea do Banco Central foi lançado em 2020, a consultoria Oliver Wyman estimou que somente em 2028 a ferramenta conseguiria alcançar 1 bilhão de transações mensais. No entanto, em menos de dois anos de uso, hoje em dia o Pix ultrapassa os 1,4 bilhões de transações por mês.

Conforme o Banco Central, a ferramenta caiu no gosto popular, conseguindo a aceitação do brasileiro em pouquíssimo tempo. “Em pouco mais de 1 ano, foram atingidas marcas expressivas: 1) cerca de 61% da população adulta tem ao menos uma chave Pix cadastrada; 2) cerca de 100 milhões de pessoas realizaram pelo menos um pagamento com o Pix; e 3) mais de 1,4 bilhão de transações por mês, sendo 72% entre pessoas físicas”, afirmou a entidade financeira em seu relatório.

Com essa receptividade enorme, a ferramenta além de ser bastante utilizada em transferência entre pessoas físicas, também passou a ser aceita por negócios e até por companhias do exterior que atuam no Brasil, como é o caso das casas de apostas que aceitam cartão de crédito e Pix listadas no apostasesportivas24.com. Esses sites perceberam que estes eram os dois métodos de pagamento mais utilizados pelos brasileiros, e além de aceitá-los também disponibilizam uma variedade de bônus e promoções para seus usuários. Com isso, os apostadores  conseguem um saldo promocional logo no seu primeiro depósito, podendo utilizar a quantia extra para fazer palpites mais arriscados e obter um retorno interessante em caso de acerto.

Desigualdades

Apesar dos dados animadores em relação à ferramenta de transferência instantânea, nem tudo são flores, já que segundo o Relatório de Economia Bancária 2021, conforme a faixa etária avança, maior é a quantidade de indivíduos que não aderiram ao Pix.

Os dados apresentados demonstram que o público entre 15 a 24 anos é a porção da população que teve uma maior aderência ao método, contudo, as pessoas acima dos 65 foram aquelas que tiveram uma menor receptividade a alternativa de transferência eletrônica. Ainda assim, essa desigualdade não está limitada somente à idade, já que também ocorre de acordo com as regiões.

O Norte e o Nordeste foram as regiões onde o maior percentual de pessoas que não utilizavam TEDS começaram a usar o Pix, mas, esses mesmos locais apresentam os índices mais elevados de indivíduos sem acesso a transferências eletrônicas. “Em termos regionais, a região Norte foi a que apresentou inclusão mais forte — região que, ainda assim, apresenta os maiores índices de pessoas sem acesso aos instrumentos”, afirma o Banco Central.

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