Investir o dinheiro de forma inteligente é bom para garantir um futuro sólido com as finanças. Com o avanço da tecnologia, novas formas de investir têm surgido, e uma delas é a Renda Fixa Digital. Neste guia completo, vamos ver o que é a Renda Fixa Digital, se, de fato vale a pena investir nela e, o mais importante, se é seguro. Vamos mergulhar nesse tópico e entender como essa opção de investimento pode fazer diferença em seus planos financeiros.
Post em Colaboração com Anna Oliveira, redatora do Guia do Investidor
Renda Fixa Digital: O que é?
A renda fixa digital opera de maneira afim aos tradicionais. O investidor adquire um título e, ao longo do tempo, recebe o valor investido junto aos juros. Porém, a diferença está na tokenização desses títulos. Em vez de serem oferecidos por securitizadoras, eles são registrados em blockchain.
Essa visão mais moderna e descentralizada resulta em retornos muito mais atrativos para os investidores, uma vez que os custos são menores. De acordo com análises da Nord, os retornos podem variar entre 13% e 18% ao ano na renda fixa digital, enquanto na renda fixa tradicional essa faixa costuma ser de 2% a 14% ao ano. Além disso, a renda fixa digital é acessível, permitindo investimentos a partir de R$ 100.
WEB 3.0 – Entendendo os conceitos desse tipo de renda
Sabendo que esse tipo de renda está voltado ao universo digital, vamos então entender melhor os conceitos que estão nesse universo, que se chama Web 3.0.
O que é Blockchain?
Blockchain tem como tradução em português “corrente de blocos”. Sendo assim, é um sistema de registro digital de transações, que permite guardar dados de forma segura, transparente e descentralizada.
O blockchain foi feito como a tecnologia por trás das criptomoedas, tal qual o Bitcoin, mas hoje em dia é possível aplicar em vários setores, desde finanças até logística, saúde e governança. Além de permitir fazer transações financeiras seguras, também se pode usar o blockchain para registrar contratos, votos eleitorais, certificados de autenticidade, e outras aplicações.
Enfim, sem complicar muito, a blockchain é uma tecnologia que funciona como um livro-registro digital. Todas as transações são gravadas nesse “livro”, e uma vez que elas estão lá, não podem ser alteradas. É como se fosse um registro contábil indestrutível e super seguro.
O que são Tokens?
Imagine um token como uma “ficha digital”. Assim como em eventos você pode trocar dinheiro por fichas para consumir produtos, no mundo digital, os tokens representam certos valores ou ativos. Eles são, basicamente, unidades de valor registradas em uma rede blockchain.
Agora, você deve estar se perguntando: “O que tokens têm a ver com renda fixa?”. A resposta está na inovação da renda fixa digital.
A renda fixa digital opera de maneira como investimentos tradicionais. O investidor adquire um título e, ao longo do tempo, recebe o valor investido acrescido de juros. O que muda aqui é a maneira como esse título é registrado e comercializado.
Em vez de serem emitidos e gerenciados por instituições financeiras tradicionais, os títulos da renda fixa digital são “tokenizados”, ou seja, transformados em tokens e registrados em blockchain. Isso significa que ao comprar um título de renda fixa digital, você na verdade está adquirindo um token que representa esse título.
Benefícios da Tokenização
Você pode se perguntar: “Por que tokenizar?”. Há várias vantagens em fazer isso com os ativos:
- Segurança: Como dito, o blockchain é uma tecnologia super segura. Então, seus investimentos estão protegidos contra fraudes e alterações indevidas.
- Liquidez: Tokens podem ser facilmente comprados e vendidos no mercado digital, muitas vezes dando maior liquidez ao investidor.
- Transparência: Todas as transações em blockchain são visíveis para quem participa da rede, garantindo mais transparência no processo.
Em resumo, os tokens estão mudando a maneira como investimos, ainda mais no universo da renda fixa. Eles trazem maior segurança, liquidez e transparência para os investimentos, mostrando que a tecnologia e o mundo financeiro podem caminhar juntos rumo a um futuro mais inovador e confiável.
Benefícios da Renda Fixa Digital
Além do bom lucro, a renda digital traz mais pros. Tem prazos curtos, que podem chegar a um mês, e não paga Imposto de Renda se for até R$ 35 mil por mês. Muitos estão gostando, a acessibilidade e a praticidade de investir online também ajudam para o apelo da renda fixa digital.
Fabricio Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin, uma das top do Brasil, destaca que só em 2022 foram feitas 53 ofertas de títulos de renda fixa digital, o que dá R$ 95 milhões. Ele vê que os prazos curtos e as opções têm deixado os investidores mais à vontade para testar essa modalidade.
Explorando as Modalidades de Investimento na Renda Fixa Digital
Na renda fixa digital, os ativos dados diferem dos que tem no mercado regulado. Eles podem incluir direitos de cotas de consórcio, precatórios, recebíveis e contratos de energia. A principal característica é que esses ativos são tokenizados, permitindo sua negociação em plataformas online.
- Cotas de Consórcios: Empresas compram cotas de consórcios prontas e as agrupam em ativos tokenizados. Os tokens se originam de parcelas já prontas, que devem ser quitadas em até 180 dias.
- Fluxos de Pagamento ou Recebíveis: Os tokens de recebíveis representam um ou mais fluxos de pagamento, ocorrendo em intervalos de 30 a 45 dias.
- Precatórios: Esses títulos são provenientes de vitórias em ações judiciais contra o Poder Público. O recebimento ocorre após ajustes pela inflação, com prazos dependentes do governo.
- Contratos de Energia: Lastreados em contratos de comercialização de energia elétrica, esses tokens representam parte dos recebíveis da comercializadora, antecipados para investimentos.
Avaliando os Riscos da Renda Fixa Digital
A renda fixa digital é boa para investidores de perfil conservador a moderado. O risco associado varia conforme o emissor do ativo. Se for um banco grande, o risco é visto como baixo. Mas, se estiver relação com uma empresa mais arriscada, uma análise de crédito mais profunda é certa para avaliar o risco.
Uma exceção são os precatórios. Nesses casos, o emissor tem menos importância; o foco recai no prazo de recebimento do valor. Devido a essa incerteza, eles podem ser vistas como mais arriscados que outras formas.
Regulamentação e o Caminho à Frente
A renda fixa digital, assim como os criptoativos, faz parte de um mercado ainda sem regras claras. Isso traz consigo riscos, ainda mais em relação à divulgação de informações e à falta de estrutura para proteger os investidores em caso de inadimplência. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem discutido maneiras de regulamentar essa forma de investir, buscando equilibrar a regulação sem engessar a inovação.
Como Funciona a Renda Fixa Digital?
Na Renda Fixa Digital, você escolhe uma plataforma confiável e registra-se como investidor. Depois de criar uma conta, você pode ver as diferentes opções de investimento que tem nela. Essas opções podem variar de acordo com a instituição financeira ou empresa em questão, bem como o prazo e a taxa de juros que eles dão. Uma vez que você seleciona um investimento que se alinha aos seus objetivos, você deposita o valor que quer e aguarda o término do prazo dado para receber seus rendimentos.
A Tecnologia por trás da Renda Fixa Digital
No mundo da renda fixa digital, a tecnologia tem um papel crucial. É ela que viabiliza, garante segurança e potencializa os benefícios desse novo tipo de investimento. Vamos explorar dois componentes tecnológicos essenciais: os Smart Contracts e a relação entre criptomoedas e a renda fixa digital.
Smart Contracts: O que são e por que são cruciais?
Smart Contracts, ou Contratos Inteligentes, são programas de computador que funcionam dentro de uma blockchain. Eles são projetados para executar, verificar ou aplicar automaticamente a negociação ou execução de um contrato, desde que certas condições sejam atendidas.
Por exemplo, em um investimento de renda fixa digital, um smart contract pode ser configurado para distribuir de forma automática os rendimentos em determinadas datas, sem a necessidade de intervenção manual. Isso elimina intermediários e reduz a chance de erros humanos, tornando o processo mais seguro.
O uso de contratos inteligentes na renda fixa digital é crucial porque:
- Permite a automatização: Eles garantem que as transações sejam cumpridas conforme acordado, sem atrasos.
- Segurança: Sendo baseados em blockchain, eles são seguros e quase imunes a fraudes.
- Redução de Custos: Sem intermediários, muitos custos que costumam ser associados à execução de contratos são eliminados.
Criptomoedas e Renda Fixa Digital: Como elas se relacionam?
À primeira vista, pode parecer que criptomoedas, como o Bitcoin, e a renda fixa digital são conceitos distantes. Mas, eles estão mais ligados do que você pode pensar.
A tecnologia blockchain, que sustenta tanto a renda fixa digital quanto a maioria das criptomoedas, é o elo comum. Enquanto as criptomoedas são uma forma de moeda ou ativo digital, a renda fixa digital usa a mesma tecnologia para representar e gerenciar investimentos em um ambiente digital.
Além disso, em alguns cenários, as criptomoedas podem ser usadas como forma de pagamento para a aquisição de títulos de renda fixa digital. Em outros casos, a valorização ou desvalorização de uma criptomoeda específica pode influenciar a atratividade de determinados investimentos em renda fixa digital.
Estes são apenas dois dos muitos aspectos tecnológicos que moldam o mundo da renda fixa digital. A medida que a tecnologia avança, é provável que vejamos ainda mais integrações e inovações que vão continuar a transformar o cenário dos investimentos.
A nova queridinha dos investidores
A preferência dos investidores brasileiros por ativos de renda fixa ganhou destaque em 2022, refletindo-se nas estatísticas da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No final de 2021, as aplicações nessa categoria compunham 57% das carteiras, chegando a 61% no final do primeiro semestre de 2022. Enquanto isso, os investimentos em renda variável recuaram de 19% para 16%.
Sendo assim, a elevação das taxas de juros no país, que subiram de 2% para 13,75% em menos de dois anos, levou muitos investidores a realocarem seus recursos em ativos de renda fixa, buscando uma renda, mas também segurança. Desse modo, surge uma alternativa dada pela tecnologia blockchain: a renda fixa digital.
Com traços semelhantes à renda fixa tradicional em alguns aspectos, a renda fixa digital envolve frações de ativos reais na forma de tokens, emitidos por meio da blockchain da Ethereum. A empresa Mercado Bitcoin tem um papel crucial ao comercializar esse tipo de produto financeiro digital, sendo responsável pela emissão, custódia e pagamento dos tokens adquiridos.
De acordo com Vitor Delduque, diretor de Negócios da unidade MB Token, a tokenização de ativos ainda é um conceito, de certo modo, desconhecido no mercado financeiro. Ele observa que “a tokenização é uma novidade até para profissionais da área de investimentos, assim como muitos investidores em CDB nunca ouviram falar sobre o assunto. Nosso esforço é, então, divulgar ao máximo essa nova alternativa de alocação de recursos para melhorar a rentabilidade dos investidores.”
Retorno e liquidez atrativos
Para Delduque, investir na renda fixa digital é uma forma simples e de baixo custo de adquirir parcelas de patrimônio. Ele destaca que “é um produto acessível, com baixo investimento inicial, adequado para diversos perfis de investidores, incluindo os de menor porte. Além disso, apresenta riscos controlados e alta liquidez. Antes, diversas categorias de investimento eram reservadas apenas para grandes investidores, mas a tokenização está mudando esse cenário.”
Desse modo, um dos principais atrativos que vem chamando a atenção de muitos investidores na renda fixa digital é o potencial de retorno elevado. Como já dito, enquanto a renda fixa tradicional tem uma remuneração média de 14% ao ano, a renda fixa digital pode render até 18% líquidos. Delduque destaca que “esse é um nível de retorno difícil de alcançar na renda fixa tradicional, mesmo com as taxas de juros elevadas.”
Além disso, outro fator de destaque é a liquidez. Os investidores têm a opção de vender seus tokens no mercado secundário antes da liquidação dos ativos reais. Esse é um momento aguardado, no qual os clientes que adquiriram os tokens recebem lucros de acordo com os seus investimentos.
A acessibilidade também é um ponto forte da renda fixa digital. Cada token pode ser adquirido a partir de R$ 100, dando segurança e alta rentabilidade. Além disso, não há taxas de investimento e os investidores podem projetar os retornos no momento da compra.
As regras tributárias também diferem entre a renda fixa tradicional e a digital. Enquanto nos fundos tradicionais o investidor começa pagando 22,5% de imposto de renda nos primeiros seis meses, na renda fixa digital, alienações de até R$ 35 mil estão isentas desse tributo.
Vale a Pena Investir em Renda Fixa Digital?
Agora que sabemos o que é a Renda Fixa Digital, a pergunta que surge é: vale a pena investir nela? A resposta depende de diversos fatores, incluindo seus objetivos financeiros, tolerância ao risco e conhecimento sobre investimentos.
Vantagens da Renda Fixa Digital
- Acessibilidade: A Renda Fixa Digital permite que pessoas com diferentes níveis de experiência em investimentos participem, uma vez que as plataformas costumam oferecer informações claras e acessíveis sobre as opções que se tem.
- Praticidade: Investir online tira a necessidade de sair de casa até instituições financeiras físicas, tornando todo o processo mais conveniente.
- Diversificação: As plataformas de Renda Fixa Digital em geral tem uma variedade de opções de investimento, o que possibilita a diversificação de sua carteira.
Fatores a Considerar
- Risco: Embora a Renda Fixa Digital seja vista como menos arriscada do que alguns outros tipos de investimento, ainda há um risco associado. É bom entender os riscos antes de investir.
- Retorno: Os retornos na Renda Fixa Digital costumam ser mais previsíveis em comparação com investimentos mais voláteis, como ações. Mas, os rendimentos podem ser menores.
É Seguro Investir em Renda Fixa Digital?
Quando se trata de investimentos, a segurança é uma preocupação primordial. A boa notícia é que, em geral, investir em Renda Fixa Digital é dado como seguro, de certo modo, desde que você tome precauções adequadas.
Precauções para Investir com Segurança – Renda fixa digital é seguro?
- Pesquisa: Antes de investir, pesquise a plataforma com cuidado. Verifique se ela tem regulamentação, possui boas avaliações de usuários e dá informações claras sobre os investimentos.
- Diversificação: Assim como em qualquer investimento, diversificar sua carteira é essencial. Não coloque todo o seu capital em uma única opção de Renda Fixa Digital.
- Conhecimento: Entenda os termos e condições do investimento antes de comprometer seu dinheiro. Se necessário, fale com um consultor financeiro para obter orientação.
Quanto rende 10 mil investidos?
Em um cenário onde a taxa Selic atingiu 13,75%, a renda fixa digital se destaca como uma opção promissora para investidores em busca de bons retornos. Marilia Fontes, analista CNPI da Nord Research, oferece uma perspectiva valiosa sobre os rendimentos potenciais de um investimento de R$ 10 mil nessa modalidade.
Ela ressalta que investir em tokens de fluxo de pagamentos, por exemplo, pode gerar grandes retornos em um curto período de tempo.
Marilia Fontes compartilha sua própria experiência com a renda fixa digital, falando de um investimento realizado em agosto de 2022. Ao adquirir 84,81 tokens de fluxo de pagamentos no mercado secundário, ela investiu um total de R$ 8.553,66. Em apenas cinco dias úteis, o vencimento desses tokens resultou em um retorno de +3,19%, equivalente a +352% ao ano.
“É importante destacar que a renda fixa digital oferece oportunidades de rendimento atrativas, especialmente em comparação com outras modalidades de investimento”, enfatiza Marilia Fontes.
Ela também fala sobre a diversificação como um componente fundamental para o sucesso dos investidores.
Marilia Fontes explora diferentes formas de investimento na renda fixa digital, como os tokens de fluxo de pagamentos, energia, precatórios e outros. Ela diz que esses tokens podem representar dívidas ou fluxos de pagamentos vindos de diversas fontes, dando aos investidores uma gama diversificada de opções.
“A renda fixa digital proporciona uma nova perspectiva para investidores em busca de alternativas de investimento inovadoras e acessíveis”, conclui Marilia Fontes. Ela incentiva os investidores a entenderem os riscos envolvidos e a considerarem a diversificação como parte essencial de sua estratégia de investimento.
Características
Segundo a analista, a mesma realizou um aporte no ativo Energia 03, oferecido pelo Mercado Bitcoin. Esse ativo apresentava as seguintes características:
- Corretora: Mercado Bitcoin (MB)
- Risco: Bolt (empresa do setor de energia)
- Retorno potencial: 18% ao ano (isento até R$ 35 mil por mês)
- Emissão: 29 de setembro de 2022
- Vencimento: 29 de dezembro de 2022 (3 meses)
Considerando um investimento hipotético de R$ 10.000, o rendimento do Energia 03 atingiu a expectativa de 18% ao ano. Esse retorno mostrou uma rentabilidade líquida de +5,4% em um período de 3 meses, sem considerar o imposto de renda.
Comparando com Outras Alternativas
Comparando esse rendimento com a rentabilidade líquida de investimentos como o Tesouro Selic, que teria gerado +2,50% em 3 meses, fica evidente a vantagem da renda fixa digital. Um investimento de R$ 10.000 na renda fixa digital teria resultado em um saldo final de R$ 10.537, enquanto no Tesouro Selic seria de R$ 10.248.
A Renda Fixa Digital Oferece Oportunidades, mas com Cautela
Em resumo, a renda fixa digital dá oportunidades atrativas de investimento, e nesse caso vale a pena, ainda mais em um cenário de taxas de juros mais elevadas. Sua tokenização traz maior acessibilidade e retornos bem maiores. Porém, os investidores devem estar cientes dos riscos que essa forma de investir pode ter e adotar uma abordagem cuidadosa. A regulamentação em discussão pela CVM pode trazer maior segurança ao mercado, mas a diversificação, o conhecimento e o fato de ser seguro ainda são cruciais para investir com sucesso na renda fixa digital.
O que é Renda Fixa?
Já que estamos falando de renda fixa “tradicional” e “digital”, vamos relembrar o que é, de fato, uma renda fixa.
Renda fixa é um tipo de investimento em que o investidor empresta dinheiro para uma instituição financeira, empresa ou governo em troca de uma remuneração fixa, que pode ser pré-definida ou indexada a algum indicador financeiro, como a taxa básica de juros (Selic) ou a inflação.
Um dos bons pontos da renda fixa é o fato de ser muito fácil de prever o quanto vai render. Bem como, a menor volatilidade se for comparar com outros tipos de investimentos. Isso se dá porque se define o retorno na hora da aplicação e quem avalia o risco de inadimplência do lugar que emitiu o título são as agências de classificação de risco.
Entre as opções de investimentos em renda fixa, há os títulos públicos, como o Tesouro Direto. Tem também os títulos privados, como letras de crédito, CDBs e outros. Cada tipo de título tem seus próprios aspectos e riscos, o que pode alterar a renda e a liquidez do investimento.
E agora, também, temos esse método digital que chega para trazer grandes mudanças na forma que vemos investimos o dinheiro.
Quem investe em renda fixa
Dessa forma, o tipo de quem investe em renda fixa vão de iniciantes até experientes que querem variar sua carteira. Mas, em geral, os que têm perfil mais conservador e preferem uma maior segurança em seus investimentos investem em renda fixa, por conta dos pontos que mostramos.
Por outro lado, investidores que buscam grandes retornos e podem correr um risco maior, escolhem outras opções, como ações, fundos multimercados ou fundos imobiliários.
Vale dizer que se deve avaliar o perfil do investidor, objetivos financeiros e a sua estratégia de investimento antes de escolher um tipo, seja ele em renda fixa ou qualquer outro. Além disso, é sempre bom buscar informações de profissionais que entendam bem do assunto antes de fazer um investimento.
Outros modelos: Renda Fixa Internacional
Renda fixa internacional são os investimentos em títulos dados por governos, empresas e outras entidades estrangeiras. Eles podem ser emitidos em diferentes moedas, como dólares americanos, euros, ienes, entre outras.
Os investidores que procuram investir em renda fixa internacional buscam variar suas carteiras e aproveitar as chances de investimento em vários mercados e moedas. Esse tipo de renda fixa pode oferecer uma ampla variedade de títulos com vários prazos e taxas de juros. Isso deixa os investidores escolherem entre opções de investimento de curto, médio ou longo prazo.
Mas, é bom apontar que a renda fixa internacional também tem riscos, como riscos cambiais e riscos políticos e econômicos que se referem aos países em que os títulos são emitidos. Por isso, é importante que os investidores avaliem com cuidado esses riscos antes de investir nesse tipo de renda.
Ainda, a renda fixa internacional é uma opção boa para os investidores que querem variar seus investimentos além das fronteiras do seu país de origem. Esses podem incluir títulos emitidos por governos estrangeiros, empresas multinacionais ou organizações internacionais, como o Banco Mundial.
Vantagens da Renda Fixa Internacional
- Liquidez: o risco de liquidez é menor ao se tratar dos EUA por causa do grande volume no mercado de lá.
- Diversificação geográfica: ela dá aos investidores a chance investir em uma ampla variedade de títulos de dívida. Eles são emitidos por países e empresas de todo o mundo. Assim, tornando menor o risco ligado a um único país ou região.
- Diversificação cambial: investir nela em diferentes moedas pode proteger contra flutuações cambiais. E em alguns casos, dar chances de ganho com a valorização da moeda em relação à moeda do investidor.
- Oportunidades de rendimento: ela pode dar oportunidades de rendimento mais atraentes do que os investimentos em renda fixa doméstica, ainda mais em um ambiente de baixa taxa de juros.
Desvantagens da Renda Fixa Internacional
- Risco cambial: a variação das taxas de câmbio pode afetar bem o valor do investimento. Se a moeda do país emissor do título se desvalorizar em relação à moeda do investidor, o valor do investimento em termos de moeda local pode cair. Isso acontece mesmo que o valor nominal do título seja o mesmo.
- Risco de crédito: investir em títulos de dívida emitidos por estrangeiros pode gerar um maior risco de crédito. Pois as agências de classificação de crédito podem não estar tão familiarizadas com essa quanto com as entidades locais. Além disso, os padrões contábeis e de auditoria podem ser diferentes em cada país, tornando mais difícil avaliar a solvência da entidade.
- Risco político e econômico: as condições políticas e econômicas em um país podem mudar muito rápido, o que também leva a afetar o desempenho de um investimento. Os governos podem mudar as políticas fiscais, as empresas podem passar por dificuldades financeiras, e as condições econômicas em geral podem piorar, afetando assim os títulos de dívida emitidos pelas empresas de fora.
- Complexidade: investir em renda fixa internacional pode ser mais difícil do que em títulos domésticos, pois os investidores precisam lidar com fatores como as diferenças de regularização e de tributos entre os países, além dos riscos acima.
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