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Risco de calote da Argentina dispara

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Risco de calote da Argentina assusta investidores! Após os resultados das Eleições Primárias na Argentina a grande possibilidade de descontinuidade política no país faz crescer a perspectiva de calote da dívida externa.

A eminência de uma mudança ideológica na política Argentina aumenta a crença de não cumprimento dos acordos atuais com outros países. A Fitch Ratings, agência que classifica os riscos, rebaixou a nota de crédito do pais de “B” para “CCC”.

A incerteza política aumenta o risco do calote da Argentina

Além da insegurança que a mudança de posicionamento político gera, existem também outros fatores. A alta do dólar, a proximidade do vencimento da dívida, e a diminuição do PIB influenciam para uma perspectiva negativa.

O acordo da dívida existente hoje junto ao FMI foi acertado conforme a visão política atual. Alberto Fernandez, candidato que vem sendo apontado como provável vencedor das eleições, já demonstrou interesse na renegociação.

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O clima de incerteza referente ao futuro político do pais, dificulta até a criação de expectativas. A estagnação de salários e pensões e o aumento da inflação são cenários mais prováveis considerados até o momento.

O FMI teme que com uma mudança na orientação política, a nova gestão não concordará com os termos já existentes. Além de outras medidas que podem influenciar sobre a dívida externa.

O total da dívida do país já chega a U$ 20 milhões e quase todos os vencimentos serão em 2020. Então já estão praticamente esgotadas as possibilidades de refinanciamento por falta de crédito.

Quase 80% da dívida existente é em moeda estrangeira, portanto a desvalorização da moeda nacional aumenta ainda mais a insegurança. Além disso a arrecadação com impostos também não atingiu os níveis esperados.

Dívida bate 95% do PIB nacional

Embora a dívida já tenha alcançado 95% do PIB nacional, o FMI ainda a considera sustentável. Então o nível está no limite e qualquer aumento desse percentual mudaria esse diagnóstico.

Por fim, o Banco Central da Argentina vem adotando uma política conservadora em relação a seus fundos de capital. Assim buscando manter sua reserva como fonte de garantia para a dívida.

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