Romi reporta lucro de R$ 30,9 mi no 2T24, queda de 4,9%

A Romi, contudo, divulgou os resultados do 2T24 na última terça-feira (16)
Assim, registrando um lucro de R$ 30,9 milhões
As receitas diminuíram 4,4%, totalizando R$ 295,2 milhões na mesma base de comparação

A Indústrias Romi (ROMI3) divulgou os resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) na última terça-feira (16). Registrando um lucro de R$ 30,9 milhões, o que representa uma queda de 4,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As receitas, no entanto, também diminuíram 4,4%, totalizando R$ 295,2 milhões na mesma base de comparação.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 39,6 milhões entre abril e junho, refletindo uma redução de 17,5% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda caiu 2,2 pontos percentuais na comparação anual, ficando em 13,4%.

A margem bruta no segundo trimestre de 2024 (2T24) foi de 28,6%, apresentando uma queda de 1,1 ponto percentual em comparação ao 2T23, influenciada principalmente pela redução significativa no volume de faturamento das Unidades Máquinas B+W e de Fundidos e Usinados.

Ao final do 2T24, a carteira de pedidos alcançou R$ 662,9 milhões. O que representa um crescimento de 11,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 24,0% em comparação ao segundo trimestre de 2023.

A empresa

A Indústrias Romi, é uma empresa brasileira com sede em Santa Bárbara d’Oeste, São Paulo. Fundada em 1930, é uma das mais antigas fabricantes de máquinas e equipamentos industriais do Brasil. A Romi atua principalmente nos segmentos de máquinas-ferramenta, fundidos e usinados. Além disso, produzir peças de ferro fundido e prestar serviços de usinagem.

A empresa é conhecida por sua história de inovação e qualidade na fabricação de equipamentos industriais, atendendo tanto o mercado brasileiro quanto o internacional. Além das máquinas-ferramenta e componentes industriais, a Romi também tem presença no setor de máquinas para plásticos através da Romi Machines UK, fabricante de injetoras de plástico.

Nos últimos anos, a Companhia, contudo, tem buscado diversificar suas operações e expandir sua presença global, mantendo seu compromisso com a excelência técnica e a qualidade de seus produtos.

Romi (ROMI3) distribuirá R$ 17,9 milhões em JCP para seus acionistas

A Indústrias Romi (ROMI3), uma das empresas mais emblemáticas do setor industrial brasileiro, tomou uma decisão importante em sua política de retorno aos acionistas. Em uma reunião recente, a empresa aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, marcando um passo significativo na relação com seus investidores. Esse movimento, no entanto, visa a recompensar os acionistas e fortalecer sua posição no mercado.

O JCP, nesse contexto, é uma forma de remunerar os acionistas que investiram na empresa, oferecendo-lhes um retorno financeiro sobre o capital que possuem. Neste caso, a Indústrias Romi anunciou a distribuição de JCP no valor bruto de impressionantes R$ 17,9 milhões. Esse montante é substancial e reflete o compromisso da empresa em retribuir aos acionistas por seu apoio contínuo.

A distribuição dos JCP será imputada aos dividendos obrigatórios do exercício de 2023, o que significa que os acionistas receberão essa remuneração adicional além dos dividendos regulares da empresa. Essa abordagem, contudo, é uma maneira de recompensar os investidores de longo prazo e incentivar a retenção de ações da Indústrias Romi, o que pode ser benéfico para a estabilidade e o crescimento da empresa.

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