Dando continuidade a temporada de resultados do 4T21, a Rossi Residencial (RSID3) registrou prejuízo líquido de R$ 162,2 milhões no quarto trimestre do ano passado. Isto é, revertendo lucro de R$ 195,7 milhões informado em igual período do ano anterior.
Assim sendo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado do último trimestre do ano passado foi negativo em R$ 123,7 milhões.
Ou seja, ante um desempenho negativo de R$ 188,5 milhões de um ano antes. Em 2021, seu ebitda ajustado também foi negativo em R$ 264,4 milhões.
Dessa maneira, no comparativo entre mesmos trimestres, a receita líquida da companhia caiu 88,2%, para R$ 9,5 milhões. Diante disso, no acumulado do ano, a receita somou R$ 59,4 milhões. Isto é, queda de 43% em relação ao ano de 2020, em parte, por conta da redução nas vendas líquidas apuradas no ano.
Nesse sentido, a construtora cita ainda o impacto do aumento do IGP-M, principal índice utilizado para correção do Contas a Receber de unidades concluídas, que foi mitigado por um complemento realizado na Provisão para Distratos.
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Além disso, no fim do trimestre, a Rossi tinha dívida bruta de R$ 602,9 milhões.
Dessa maneira, em comentários sobre os resultados, o CEO da empresa, João Paulo Franco Rossi, destaca a “eficiência de revenda das unidades rescindidas, que este ano atingiu 89%”.
Ademais, o executivo chama a atenção também para a estabilidade nos repasses ao longo ano. Isto é, com vendas sobre ofertas (VSO) atingindo 22% neste quarto trimestre, em linha com o mesmo período de 2020.
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