A empresa reverteu o lucro de R$ 167 milhões do 2T23.
Na quarta-feira (14), a Rumo registrou que teve prejuízo líquido de R$ 1,74 bilhão no 2T24. Dessa forma reverteu o lucro de R$ 167 milhões do 2T23.
Segundo informações, a Rumo obteve lucro de R$ 721 milhões no 2T24, uma alta de 331,7% na comparação com os R$ 167 milhões de lucro reportados no 2T23.
Já o Ebitda ficou negativo em R$ 264 milhões no 2T24. No 2T23 o Ebitda foi positivo em R$ 1,45 bilhão. Com ajustes, o Ebitda foi de R$ 2,14 bilhões, registrando um crescimento de 47,9% na base anual.
O segundo trimestre foi impactado por eventos extraordinários e não recorrentes, como as inundações do Rio Grande do Sul, que provocaram danos à infraestrutura ferroviária da Rumo na Malha Sul.
A Rumo também atualizou projeções para o ano, e estima investimentos (capex) entre R$ 5,4 bilhões e R$ 5,7 bilhões.
Rumo (RAIL3) anuncia joint venture com CHS para novo terminal
A Rumo (RAIL3) anunciou joint venture, dessa forma, uma parceria estratégica. Isto, no contexto do desenvolvimento do novo terminal portuário para operação de grãos e fertilizantes em Santos.
A Rumo e a CHS Agronegócio, controlada da CHS INC, anunciaram e celebraram um acordo vinculante para criação de uma joint venturede Terminais Portuários, uma companhia parte da DP WORLD GROUP.
O terminal terá capacidade para movimentar até 12,5 milhões de toneladas anuais. Dessa forma, sendo 9 milhões de toneladas de grãos e 3,5 milhões de toneladas de fertilizantes.
O início da construção do Terminal está condicionado ao cumprimento de condições, de forma precedente usual para esse tipo de operação. Assim, incluindo licenciamento ambiental e aprovações legais e regulatórias.
Notícias Relacionadas
Bancos e Fintechs
Senado reage a deputado francês que chamou carne brasileira de lixo
Bancos e Fintechs
Isenção de IR para salários até R$ 5 mil deve valer apenas em 2026
Bancos e Fintechs
EUA anunciam novas sanções contra aliados de Maduro
Bancos e Fintechs
Haddad anuncia pacote fiscal, mas mercado cobra detalhes
As empresas
A Rumo, no entanto, é uma sociedade por ações que negocia ações na bolsa de valores (B3). Seu acionista controlador é a Cosan S.A. Esta, por sua vez, parte do Grupo Cosan, desenvolve atividades nos segmentos de distribuição de combustíveis líquidos, produção e distribuição de óleos lubrificantes, gestão de terras agrícolas, produção de açúcar e etanol, distribuição de gás natural e logística ferroviária e portuária.
A CHS Agronegócio Indústria e Comércio Ltda. é uma empresa do Grupo CHS Inc. Esse grupo consiste em cooperativa de propriedade de agricultores, pecuaristas e cooperativas americanas. No Brasil, no setor agrícola, atua especialmente na compra grãos, exportação (soja, milho, trigo e cevada), distribuição fertilizantes e comercialização de etanol.
Muitas de suas exportações de grão, no entanto, ocorrem por meio da TCN (empresa que faz parte do consócio Tegram), com terminal de acesso no Porto de Itaquí. Nas importações, armazenamento e mistura de fertilizantes atua em Paranaguá e Rondonóplis.
PETROBRAS E YARA FERTILIZANTES EXPLORAM OPORTUNIDADES DE PARCERIA
- A Petrobras anunciou a assinatura de um “master agreement” com a Yara Brasil Fertilizantes
- Para explorar uma potencial parceria em fertilizantes, produção industrial e descarbonização
- A Petrobras e a Yara colaborarão na análise das possíveis sinergias entre suas operações
A Petrobras (PETR4) anunciou nesta terça-feira (9), a assinatura de um “master agreement” com a Yara Brasil Fertilizantes. Assim, para explorar uma potencial parceria em fertilizantes, produção industrial e descarbonização da produção.
Segundo a estatal, o acordo, não vinculante, segue um memorando de entendimentos firmado, dessa forma, entre as empresas em fevereiro.
“O Master Agreement está alinhado à revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, pelas quais o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme Plano Estratégico 2024-28+”, destaca a Petrobras.
Na próxima etapa, a Petrobras e a Yara, empresa de origem norueguesa, colaborarão na análise das possíveis sinergias entre suas operações, visando melhorar a eficiência no mercado local de fertilizantes e produtos industriais, além de explorar soluções de descarbonização.
Master Agreement
Um “master agreement” é um termo usado para descrever um contrato principal ou acordo-quadro entre duas partes. Esse tipo de acordo estabelece os termos gerais e condições para futuras transações ou parcerias entre as partes envolvidas. Geralmente, um master agreement não é vinculante em si, mas serve como base para negociações mais detalhadas e específicas que podem ocorrer no futuro, delineando os princípios gerais pelos quais as partes se comprometem a operar juntas em determinadas áreas de interesse mútuo.
