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Santander distribui R$ 1,5 bi em dividendos e JCP aos acionistas

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Nesta sexta-feira (10), o Santander (SANB11) realizará o pagamento de R$ 1,5 bilhão em proventos intercalares aos acionistas, correspondentes ao lucro do terceiro trimestre de 2023. Essa distribuição se dará em forma de dividendos, isentos de Imposto de Renda, e juros sobre capital próprio (JCP), sujeitos à tributação a uma alíquota de 15%.

Os detentores de units do banco receberão aproximadamente R$ 0,10 em dividendos e R$ 0,30 em JCP, totalizando R$ 0,40 por papel. Já as ações ordinárias (SANB3) terão um pagamento de R$ 0,19, enquanto as preferenciais (SANB4) receberão R$ 0,21 por papel.

Critérios para recebimento

Para fazer jus ao pagamento, os investidores precisam ter posse das ações do Santander até a “data com”, que, neste caso, foi o dia 19 de outubro. Essa data serve como o limite para ter um papel na carteira e garantir o direito aos proventos anunciados.

Além do Santander, outras empresas também estão distribuindo proventos aos investidores. A Boa Safra (SOJA3), por exemplo, efetuará o pagamento aos acionistas que mantiveram os papéis em carteira até o dia 30 de outubro. O montante a ser distribuído será de R$ 0,13 por ação em JCP, totalizando R$ 15,5 milhões.

A Metisa (MTSA3;MTSA3) também está na lista de empresas que remunerarão seus investidores neste período. Os acionistas dessa companhia receberão cerca de R$ 0,60 por ação, referentes ao segundo trimestre.

Impacto e significado para os acionistas

A distribuição de proventos pelo Santander representa uma injeção significativa de recursos para os acionistas, proporcionando um retorno financeiro que se diversifica entre dividendos isentos de IR e JCP tributáveis. Então, para os investidores, essa remuneração é um reflexo direto do desempenho positivo do banco no terceiro trimestre de 2023.

Portanto, o pagamento expressivo de R$ 1,5 bilhão em proventos pelo Santander destaca o compromisso da instituição em valorizar seus acionistas. Ao mesmo tempo, evidencia a importância do calendário de proventos, que buscam a valorização de suas ações e uma fonte consistente de retorno financeiro. Este movimento financeiro reforça a relevância estratégica das empresas na consideração de investidores que buscam não apenas ganhos de capital, mas também rendimentos regulares.

Banco Inter supera R$ 100 milhões pela 1ª vez; entenda

Banco Inter surpreendeu o mercado financeiro ao registrar um lucro recorde de R$ 104 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo líquido de R$ 29,6 milhões do mesmo período no ano anterior. Esse feito representa um notável avanço, especialmente quando comparado ao trimestre anterior, que já havia gerado um lucro de R$ 64 milhões.

Alexandre Riccio, vice-presidente do Banco Inter, explicou que essa conquista é parte de uma nova fase da instituição, focada na lucratividade. Ele afirmou que após uma primeira fase de rápido crescimento, a instituição redirecionou seus esforços para tornar o negócio mais rentável. Embora esse ajuste não tenha produzido resultados imediatos, o Banco Inter tem obtido sucesso nesse novo caminho. Afinal, o retorno sobre capital (ROE) atingiu 5,7%, um marco histórico, e a meta para 2027 é alcançar 30%.

O Banco Inter adicionou 1,6 milhão de novos usuários à sua plataforma durante o trimestre, alcançando um total de 29,4 milhões de clientes. A meta ambiciosa para 2027 é chegar a 60 milhões de clientes. Então, para tornar essa base de clientes rentável, o Banco Inter adotou estratégias para mantê-los ativos em sua plataforma.

Aprimorando a ativação de contas

A taxa de ativação das contas do Banco Inter terminou o trimestre em 52,7%, mas a tendência é de crescimento ao longo do tempo. Dos 1,6 milhão de novos clientes, cerca de 62,5% se tornaram ativos. Assim, uma das estratégias foi a redução do tempo entre a abertura da conta e a disponibilização de crédito, passando de 36 horas para imediatamente.

O Banco Inter introduziu o programa de milhas Loop para manter os clientes ativos em sua plataforma, além de continuar oferecendo o cashback. Essa estratégia tem se mostrado vantajosa tanto para os clientes, que podem escolher entre milhas e cashback, quanto para o banco, que obtém benefícios no fluxo de caixa.

Por outro lado, essas ações resultaram em um crescimento de 39% na receita bruta, atingindo R$ 2,1 bilhões. O índice de eficiência, que mede a relação entre despesas operacionais e receita do banco, foi de 52,4%, com a previsão de redução para 30% em quatro anos.

Expansão da carteira de crédito

A carteira de crédito do Banco Inter alcançou R$ 28,5 bilhões no trimestre, com um aumento de 7%. O banco tem distribuído crédito de forma mais eficiente e incentivado o uso do limite, impulsionando o crescimento da carteira.

O custo de risco caiu 30 pontos percentuais para 5,9%, refletindo melhorias na gestão de riscos. O índice de cobertura aumentou de 130% para 132%, indicando que o banco está mais preparado para enfrentar possíveis perdas. A inadimplência, que vinha aumentando, parece ter atingido um ponto de inflexão, com estabilidade nos atrasos de pagamento.

Dessa forma, com a taxa de juros em queda, é esperada uma redução adicional na inadimplência a partir do quarto trimestre. Assim, o Banco Inter continua sua trajetória de crescimento sustentável, mantendo o foco na satisfação do cliente e na busca pela rentabilidade, com um futuro promissor à vista.

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