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Santander reporta lucro de R$ 3,0 bilhões no 1T24

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Lucro do banco registrou um aumento de 41,2%, e rentabilidade (ROAE) de 14,1%, ante 10,6% no 1T24.

Nesta terça-feira (30), o Santander apresentou seus resultando no 1T24, registrando um lucro de R$ 3 bilhões, um aumento de 41% em comparação ao 1T23.

A receita do banco totalizou R$ 19,676 bilhões no trimestre, uma alta de 14,1% na comparação anual. Já a margem financeira teve um avanço de 14,5% e totalizou R$ 14,790 milhões no trimestre.

O resultado superou expectativa média de R$ 2,89 bilhões apurada junto a analistas do setor, segundo dados da Lseg.

De acordo com apresentação, o retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) foi de 14,1%, registrando uma alta de 3,5 pontos porcentuais ano a ano. A carteira de crédito ampliada fechou o mês de Março em R$ 654,020 bilhões.

O Santander informou que, o crescimento consistes de suas receitas, possuem tendência de expansão por todo o ano de 2024.

Santander reduz preço-alvo da Hapvida

Santander Research anunciou uma revisão em suas projeções para as ações da Hapvida (HAPV3), reduzindo seu preço-alvo para R$ 5,50 em 2024, em comparação com os anteriores R$ 5,85. Apesar dessa redução, o banco continua a recomendar a compra desses papéis.

Analistas do Santander explicam que a revisão para baixo se deve a estimativas mais conservadoras, especialmente em relação ao EBITDA, que projeta uma queda de 4% nos próximos anos. Essa revisão é baseada em um modelo de fluxo de caixa descontado, considerando um WACC médio de 12,5% ao longo do período de projeção e um crescimento nominal de 6%.

Embora o preço-alvo tenha sido ajustado, o Santander mantém uma visão positiva sobre a Hapvida, destacando-a como uma história de lucratividade em 2024 e mantendo-a como a principal escolha no setor de saúde. Os analistas ressaltam que a estratégia da empresa em focar na recuperação da lucratividade tem sido bem executada, com melhorias na taxa de sinistralidade médica.

Para o ano corrente, os analistas esperam que a Hapvida continue com sua estratégia de verticalização e aumentos de preços, prevendo uma melhoria adicional na taxa de sinistralidade. No entanto, eles também reconhecem algumas incertezas relacionadas à integração do GNDI, que poderiam afetar a base de associados e a velocidade da melhoria da lucratividade.

Debêntures incentivadas continuam atrativas, diz Santander Brasil

Estudo do Santander Brasil mostra que as debêntures incentivadas seguem como boas oportunidades de investimentos, mesmo após as restrições impostas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) em outros títulos de crédito privado como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), LCI (Letras Financeiras Imobiliárias) e LCA (Letras Financeiras do Agronegócio). 

Samuel Ferrarezi, estrategista de Investimentos do banco, comparou as taxas pagas pelos títulos do Tesouro Nacional atrelados à inflação, as NTN-Bs, com as debêntures incentivadas de janeiro de 2021 a fevereiro de 2024. E, mesmo após a resolução do CMN – que ocorreu 1º de fevereiro deste ano – o chamado spread de crédito permanece atrativo, ou seja, as debêntures incentivadas seguem atrativas para investidores. O spread de crédito é caracterizado pela diferença entre as taxas de juros dos títulos livres de risco e os corporativos, mostrando um prêmio de investimento nos títulos incentivados em relação aos públicos.