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São Martinho (SMTO3) estima alta de 2% na moagem de cana da safra 22/23, investimento avança 6,4%

imagem padrao gdi
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A companhia de açúcar e etanol São Martinho (SMTO3) deverá processar 20,3 milhões de toneladas de cana na temporada 2022/23.

Ou seja, uma alta de 2% em comparação com a safra anterior. Isto é, limitada por impactos do clima, enquanto os investimentos devem crescer 6,4%, disse a empresa nesta segunda-feira.

“Essa expectativa reflete, principalmente, os efeitos das condições climáticas ocorridas ao longo do período, especialmente neste início de ano”

afirmou a companhia, citando fatores como baixo volume de chuvas e menor radiação solar

Desse modo, com um mix de produção máximo para o açúcar, contando com 48% da matéria-prima, a fabricação do adoçante é estimada em 1,32 milhão de toneladas, e do etanol em 875 milhões de litros.

Nesse sentido, já com um cenário de mix de produção máximo para o etanol, com 62% da cana destinada ao biocombustível, a fabricação de açúcar foi projetada em 1,04 milhão de toneladas. Além disso, a do etanol poderá chegar a 1,055 bilhão de litros.

Segundo a São Martinho, no ciclo anterior, foram produzidos 1,3 milhão de toneladas de açúcar, 913 milhões de litros de etanol, com mix de produção de 47% para o adoçante e 53% para o biocombustível.

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Assim sendo, a empresa também vê “queda relevante do ATR da cana em relação ao mesmo período da safra anterior, notadamente na região do Estado de São Paulo.

Desta forma, os açúcares totais recuperáveis devem atingir 142 quilos por tonelada de cana na safra 2022/23. Ou seja, um recuo de 3,2%.

Quanto aos investimentos para a nova temporada, a São Martinho projeta cerca de 2,6 bilhões de reais. Ou seja, um aumento de 6,4% no período.

“Estimamos um aumento de aproximadamente 11,3% no capex de manutenção, somando cerca de 1,8 bilhão de reais, refletindo principalmente, os efeitos de variação de preços em insumos utilizados em nossas operações de plantio (renovação) e tratos culturais, assim como diesel no período”

disse

O aporte relacionado à melhoria operacional deve chegar a 234 milhões de reais, montante 26,7% superior à safra passada.

Portanto, na modernização e expansão para 2022/23, a companhia estima aproximadamente 570 milhões de reais. Isto é, queda de 11,7%, que serão destinados principalmente para a planta de etanol de milho em Goiás, com 400 milhões de reais.