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Selic a dois dígitos: hora de fugir da Renda Variável?

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Head de investimentos do C6 Bank diz que ter parte da carteira investida em renda variável faz parte da estratégia de diversificação, mesmo em momento de maior competitividade da renda fixa.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) subiu novamente a taxa Selic para 13,25% ao ano na semana passada. O aumento em ritmo acelerado é uma tentativa do BC de conter a alta dos preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, atingiu 11,73% nos últimos 12 meses.

Além de conter a inflação, a alta da Selic também torna os investimentos em renda fixa mais interessantes. Mas será que o investidor deve abandonar de vez a renda variável? Segundo Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank, a resposta é não. Mas esse tipo de aplicação, importante para qualquer estratégia de diversificação, exige que o investidor exercite uma visão de longo prazo.

“Não há dúvidas de que a renda variável não vive seus melhores momentos. Atualmente, das 90 ações que compõem o Ibovespa, 70 registram queda no acumulado dos últimos 12 meses. Por outro lado, quando olhamos para um prazo mais longo, como 120 meses, apenas 10 de 67 estão no negativo. É claro que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, mas esse recorte demonstra como, na média, ações sempre funcionam melhor no longo prazo”

explica Rongel.

Lidar com as oscilações da renda variável, no entanto, pode não ser uma tarefa fácil. Ainda mais se for por um longo período. Por esse motivo, antes de se aventurar na renda variável, também é preciso conhecer bem o seu perfil de risco.

“O que você faria se comprasse uma ação e ela se desvalorizasse mais de 80% em 12 meses? Isso aconteceu de fato com um dos principais papéis do Ibovespa. Então, é preciso saber como você se comportaria ao olhar para um gráfico como esse sabendo que o dinheiro é seu. Quanto você depende do dinheiro que está investindo? Quanto você conhece do ativo que está comprando? O jogo fica bem mais seguro quando você entra nele conhecendo as regras e o tipo de jogador que você é”

afirma Rongel.

Além da capacidade de aguentar as oscilações, o especialista do C6 Bank diz que ter uma parte da carteira alocada em renda variável faz parte da estratégia de diversificação dos investimentos.

“Um dos princípios básicos dos investimentos é nunca colocar todos os ovos em uma mesma cesta. Investir é fazer uma relação entre risco e retorno o tempo todo e diversificação é justamente se expor em menor quantidade a vários riscos, em vez de se expor em grande quantidade a um risco só. Por isso é importante conhecer seu perfil de risco e determinar o percentual de renda variável da sua carteira”

explica Rongel.

Para que o investidor não tenha que fazer tudo sozinho, o C6 Bank oferece um serviço que une a experiência dos especialistas do banco e tecnologia de ponta para criar uma carteira personalizada com ativos do Brasil e do exterior de forma automatizada e sem o intermédio de consultores ou conflito de interesses. No C6 TechInvest, é possível criar uma carteira composta por Ibovespa, S&P 500, Nasdaq 100, Tesouro americano, papéis atrelados à inflação do Brasil e juros prefixados, além de prata e ouro, com valores a partir de R$ 1 mil.

Recentemente, o C6 Bank também lançou o C6 TechInvest Ações, uma ampliação do antigo serviço que oferece carteiras temáticas de ações. A taxa de administração das carteiras do C6 TechInvest Ações é de 1,2%. Não há cobrança de taxa de performance e o resgate acontece em até 3 dias úteis, prazo menor que a média do mercado. O valor mínimo da aplicação e o saldo de permanência é de R$ 5 mil.

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