A semana termina com a aprovação da reforma tributária e projeto do Carf, enquanto dados econômicos influenciam mercado externo.
A semana encerra com uma vitória para o governo Lula, com a aprovação da reforma tributária após décadas de discussões. Além disso, o projeto do voto de qualidade do Carf também foi aprovado no último momento.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiantou que a regra fiscal será aprovada com “alterações mínimas” em relação ao texto original. No mercado externo, o payroll trouxe números mais realistas após a geração de empregos medida pela ADP ter causado surpresa.
A expectativa é de uma alta de 25 pontos-base nos juros pelo Fed em julho, mas o medo de mais aumentos até o final do ano foi temporariamente afastado. Agora, a atenção se volta para o CPI na próxima semana, enquanto o BDM Online retornará às atualizações normais na segunda-feira. Bom fim de semana!
Aprovação da reforma tributária e projeto do Carf marcam semana, enquanto dados econômicos influenciam mercado externo
A semana chega ao fim com uma vitória para o governo Lula. Após mais de 30 anos de discussões e idas e vindas, a reforma tributária foi aprovada, representando um marco importante para o país.
O governo ressaltou que se tratava de uma reforma “possível”, mostrando a complexidade do processo de negociação e obtenção de consenso. Além disso, o projeto do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) também obteve aprovação, sendo uma conquista adicional para a agenda econômica do governo.
No cenário internacional, os dados econômicos influenciaram as expectativas do mercado. Após o susto causado pela surpreendente geração de empregos medida pela ADP, o payroll trouxe números mais realistas.
Isso não alterou a aposta de um aumento de 25 pontos-base nos juros pelo Federal Reserve (Fed) em julho, mas temporariamente dissipou os receios de mais elevações até o final do ano. O próximo foco de atenção será o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) na próxima semana, que poderá revisar as expectativas do mercado.
Enquanto isso, o Brasil se prepara para o recesso de agosto, mas antes disso, ainda há a tramitação do arcabouço fiscal. O presidente da Câmara, Arthur Lira, já adiantou que as alterações em relação ao texto original serão mínimas. Essa perspectiva traz certa estabilidade e previsibilidade para o cenário fiscal do país.
Em resumo, a semana se encerra com uma vitória para o governo Lula, com a aprovação da reforma tributária e do projeto do Carf.
Os dados econômicos influenciaram o mercado externo, com impacto nas expectativas em relação aos juros nos Estados Unidos. Agora, o foco se volta para os próximos eventos, como o CPI, e as perspectivas para o cenário fiscal brasileiro.
Hoje o Ibovespa encontrou fôlego com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O índice descolou-se do cenário externo e fechou o dia em alta de 1,25%, aos 118.897,99 pontos. Essa aprovação trouxe alívio aos investidores e impulsionou o mercado brasileiro.
O dólar à vista encerrou o dia com uma queda de 1,30%, sendo cotado a R$ 4,8659, após oscilar entre R$ 4,8485 e R$ 4,9357. Na semana, a moeda acumulou uma alta de 1,59%.
Já o dólar futuro para agosto apresentou uma queda de 1,10%, sendo cotado a R$ 4,8875 às 17h17. No cenário internacional, o índice DXY, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas, recuou 0,87%, para 102,277 pontos. O euro e a libra esterlina apresentaram ganhos frente ao dólar, subindo 0,73% e 0,76%, respectivamente.
Por fim, no fechamento, os principais vencimentos dos juros futuros apresentaram queda. O DI para Jan/24 caiu para 12,785%, o Jan/25 recuou para 10,685%, o Jan/26 atingiu 10,060%, o Jan/27 registrou 10,105%, o Jan/29 chegou a 10,450% e o Jan/31 ficou em 10,630%.