S&P acredita que a proposta de uma nova regra fiscal no Brasil enfrentará dificuldades no Congresso, o que gera mais questionamentos do que respostas sobre o futuro da economia.
A S&P Global Ratings alertou que a aprovação da proposta de uma nova regra fiscal no Brasil enfrentará dificuldades no Congresso.
O resultado da futura âncora de gastos será determinante para o rating brasileiro, mas, por ora, gera mais questionamentos do que respostas.
Analista da S&P alerta que governo brasileiro não tem maioria absoluta no Congresso para aprovar nova regra fiscal.
Segundo o líder de análise para a América Latina da S&P Global Ratings, Sebastian Briozzo, o governo brasileiro não tem maioria absoluta no Congresso para aprovar uma nova regra fiscal, o que torna a negociação difícil.
O resultado da futura âncora de gastos será determinante para o rating brasileiro, mas, por ora, gera mais questionamentos do que respostas. Briozzo alertou que a questão fiscal é mais urgente no Brasil, que perdeu o grau de investimento em 2015, do que em outros lugares da América Latina.
Atualmente, o rating do país pela S&P é BB-, com perspectiva estável. Briozzo disse que o país tem enormes necessidades nas áreas de saúde, educação e meio ambiente, que são focos do governo Lula, mas a questão mais relevante é como a atual gestão vai definir uma estrutura que permita que medidas específicas para esses setores sejam adotadas de forma sustentável.