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Suno Asset lança primeiro Fiagro em parceria com a Boa Safra Sementes

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O fundo é híbrido, com investimentos em CRAs e terras agrícolas e terá sua cota negociada por R$ 100 a partir do mês agosto

A Suno Asset, gestora do grupo Suno, lança, em parceria com a Boa Safra Sementes, seu primeiro Fiagro, um fundo híbrido (com ativos imobiliários e de crédito), que visa aumentar o leque de opções aos investidores interessados em ativos vinculados ao agronegócio. Hoje, a maioria dos Fiagros no Brasil são unicamente focados em crédito.

O fundo nasce de uma oferta restrita em que o único investidor na liquidação do fundo é a Boa Safra. A partir de agosto, as cotas serão comercializadas na B3 por R$ 100 e a rentabilidade alvo é de CDI +3% ao ano. 

“A nossa decisão em lançar um ativo híbrido reforça nosso comprometimento em apresentar outros caminhos e alternativas de investimentos acessíveis aos pequenos investidores”.

Comenta Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

O Fiagro tem um montante inicial sob gestão de R$ 125 milhões, sendo 100 milhões aplicados em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e R$ 25 milhões no arrendamento de terras. Com o valor destinado às terras, foram adquiridas duas propriedades, ambas no Mato Grosso. A primeira, em Sorriso, tem uma área total de 90.000 m². Já a outra, em Primavera do Leste, com 293.000 m². A Boa Safra fará melhorias nas propriedades, implementando galpões para tratamento e armazenamento de grãos. 

O montante aplicado em CRA tem como foco as dívidas da Boa Safra com os produtores finais de soja. Dada sua estrutura, o fundo terá rendimento mensal, com fluxo proveniente do arrendamento das terras agrícolas e dos recebíveis da Boa Safra. A Suno, como gestora, se encarregará das tomadas de decisão e administração do fundo, além de prestar contas aos cotistas com relatórios gerenciais detalhados.

“Avaliamos que é possível fazer mais do que apenas emprestar dinheiro e, por isso, as opções do mercado agroindustrial são tão atraentes. Agora, o investidor tem a opção de diversificar os seus investimentos aportando no setor que sustentou o PIB brasileiro nos últimos anos”.

Finaliza Duarte.

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