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Taurus faz acordo com justiça dos EUA para fim de ações judiciais

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Fabricante brasileira de armas decide fechar trato com Tribunal de Flórida após enfrentar processo judicial

A Taurus (FJTA4), fabricante de revólveres e acessórios, fecha acordo para encerrar processo judicial nos Estados Unidos. A companhia anunciou a aprovação do conselho de administração com autoridades norte-americanas referente à ação relacionadas a “disparos acidentais”.

De acordo com a empresa, a proposta irá lhe custar valores estimados em US$ 7,1 milhões a US$ 7,9 milhões. Ela explica que o preço corresponde a indenizações, honorários de advogados e diversas outras despesas jurídicas.

Em comunicado, a Taurus explica que sua celebração é a medida mais eficaz para pôr fim à demanda judicial. Assim como aquela que envolve o menor impacto financeira. A companhia acrescenta ainda que a iniciativa evita os riscos e possíveis efeitos adicionais a que ela estaria envolvida em caso de continuação.

O processo foi aberto no Tribunal da Flórida contra a Taurus e sua controlada norte-americana, Braztech International. A ação decorreu após o pedido de William Burrow, Oma Louise Burrow, Suzanne M. Bedwell e Ernest D. Bedwell.

De acordo com a opinião de Flávio Werneck, presidente do sindicato da Policia Federal, o mesmo critério deveria ser aplicado no Brasil.

“A empresa deveria adotar o mesmo procedimento dos Estados Unidos, assumindo as falhas no armamento disponibilizado para as forças policiais brasileiras”.

Impacto na bolsa

Após a notícia da aprovação, publicada em janeiro, as ações preferenciais subiram 4,9% para R$ 7,70 na bolsa. Neste período, o volume financeiro encontrava-se a R$ 21,5 milhões. No entanto, ao longo dos meses o desempenho caiu. Por consequência, às 16h55 desta quarta-feira, 13, a cotação registrou R$ 4,10.

Vale ressaltar que a Taurus é uma das principais empresas do setor. Suas fábricas produzem pistolas, revólveres e submetralhadoras.

Assim realiza distribuição a 70 países, como também para polícias e todas as forças de segurança do Brasil. Além disso, durante a intervenção federal, ocorrida em 2018 no Rio de Janeiro, a empresa forneceu 100 fuzis e 100.00 munições.

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