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Taxas de juros futuros caem influenciadas pelo exterior e declarações de Galípolo

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Taxas dos DIs fecham em baixa, refletindo o exterior e as palavras do indicado ao BC, Gabriel Galípolo.

As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em queda nesta quarta-feira, influenciadas por fatores externos e pelas declarações de Gabriel Galípolo, secretário-executivo da Fazenda e indicado ao Banco Central.

A desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos EUA levou à especulação de que o Federal Reserve fará uma pausa no aperto monetário em junho, o que derrubou os retornos dos Treasuries e baixou o dólar, aliviando a pressão no mercado doméstico.

Em entrevista à BandNews, Galípolo evitou falar sobre política monetária, mas afirmou que as medidas da Fazenda estão impactando os preços dos ativos.

Taxas de DI recuam com cenário externo e palavras de Galípolo

As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em queda nesta quarta-feira, impactadas pelo cenário externo e pelas declarações de Gabriel Galípolo, secretário-executivo da Fazenda e indicado para o Banco Central.

A desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos reforçou as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) fará uma pausa no aperto monetário em junho. Isso levou à queda dos rendimentos dos Treasuries e à desvalorização do dólar, aliviando a pressão sobre o mercado doméstico.

No fim da sessão, as taxas aceleraram a queda. Em entrevista à BandNews, Galípolo evitou falar sobre política monetária, mas afirmou que as medidas tomadas pela Fazenda estão se refletindo no preço dos ativos, com um câmbio mais favorável e uma curva de juros menos inclinada.

“Já está na curva que possa existir corte de juros no segundo semestre”, afirmou Galípolo.

No fechamento, o DI para janeiro de 2024 subiu para 13,265%, de 13,246% na terça-feira. Já o DI para janeiro de 2025 caiu para 11,685%, de 11,763%; o DI para janeiro de 2026, para 11,320%, de 11,445%; o DI para janeiro de 2027, para 11,465%, de 11,608%; o DI para janeiro de 2029, para 11,850%, de 12,019%; e o DI para janeiro de 2031, para 12,130%, de 12,312%.