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Temporada de Resultados: Confira os principais destaques operacionais da bolsa

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A temporada de resultados operacionais está acontecendo a todo vapor na bolsa de valores, com as principais companhias do mercado anunciando a seus investidores seus respectivos relatórios de desempenho operacional.

Os balanços representam uma importante base de dados e de paramentos para o desempenho de uma companhia, por isso os investidores estão sempre de olho no resultado operacional de suas companhias favorita do mercado.

Portanto, pensando nisso, nós do Guia do Investidor elaboramos um grande resumo com os principais nomes de empresas com menos destaque no mercado, mas que ainda fazem parte das análises dos principais especialistas do mercado, além das carteiras de investimentos de grande parte dos investidores.

Allpark Estapar (ALPK3)

A Allpark Estapar (ALPK3) diminuiu em 39,9% o prejuízo no 2T22, para R$ 36,323 milhões. O Ebitda ajustado gerencial subiu para R$ 38,761 milhões (de R$ 726 mil no 2T21), com margem Ebitda ajustado gerencial subindo 13,7 pontos percentuais, para 14,2%.

Ademais, a receita líquida da Allpark subiu 55,8% no trimestre, para R$ 273,686 milhões.

Alper (APER3)

A seguradora Alper (APER3) teve um lucro líquido de R$ 3,8 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), alta de 87,5% na comparação com os R$ 2,03 milhões de igual período de 2021.

Desse modo, a receita líquida da companhia saltou de R$ 32, 6 milhões para R$ 53,6 milhões, alta de 64,1%. O Ebitda ajustado saltou 79,7%, para R$ 11,2 milhões.

“Esse crescimento é fruto de uma combinação de iniciativas orgânicas e de aquições. Em maio, iniciamos as vendas de planos de saúde e odontológicos em algumas agências da Caixa Econômica Federal”, explicou a companhia em documento publicado na noite desta quinta-feira (10).

Banco Pine (PINE4)

O Banco Pine teve um lucro líquido de R$ 4,5 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), crescimento de 150% em relação ao resultado de R$ 1,8 milhão no 1T22 e de 246% em relação aos R$ 1,3 milhão do 2T21.

Além disso, a receita de prestação de serviços e tarifas foi a R$ 8,7 milhões, queda de 13% na comparação anual.

A margem líquida de juros do banco avançou 0,33 ponto percentual, para 3,77%, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 0,6% para 0,9%, uma alta de 0,3 ponto percentual.

Lavvi (LAVV3)

A construtora Lavvi (LAVV3) lucrou de forma líquida R$ 34 milhões no segundo trimestre de 2022, número 63% menor do que os R$ 91 milhões registrados em igual período do ano passado.

Portanto, recuou se dá acompanhado, em parte, a queda da receita líquida, que saiu de R$ 260 milhões para R$ 180 milhões – recuo de 31% na base anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 25,1 milhões, queda de 72% na mesma comparação.

OceanPact (OPCT3)

A OceanPact, empresa de serviços marítimos, apresentou prejuízo líquido de R$ 76,6 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), ante lucro de R$ 25,9 milhões em igual período de 2021.

“Apesar da evolução dos resultados operacionais, principalmente na comparação com o mesmo período de 2021, o impacto do resultado financeiro negativo, diferentemente do 1T22 e 2T21 em que foi positivo, em função da variação cambial e dos juros e encargos bancários redundou em prejuízo neste trimestre”, destacou a companhia.

Ademais, a receita líquida subiu 25,2% na base anual, para R$ 246,8 milhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 38,6 milhões, alta de 9,9%. Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada caiu 2,2 pontos percentuais (p.p.), para 15,6%.

Mater Dei (MATD3)

A rede hospitalar Mater Dei reportou lucro líquido ajustado de R$ 62 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 17% em relação ao 2T21 e de 16% contra o trimestre anterior. No período, a margem líquida ajustada atingiu 14,3%, 5,5pp abaixo na comparação anual e 1,3pp com relação ao 1T22.

Nesse sentido, no 2T22, a Receita Líquida atingiu R$ 434 milhões, crescimento de 62% contra o mesmo período do
ano anterior e de 27% em relação ao 1T22.

D1000 (DMVF3)

A rede D1000 (DMVF3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 13,2 milhões no 2T22. O prejuízo reportado no 2T21 pela D1000 foi de R$ 2,4 milhões.

Desse modo, o Ebitda teve um crescimento de 166%, indo a R$ 22,7 milhões, com margem Ebitda chegando a 5,8%. A receita bruta da rede ficou em R$ 393,2 milhões, alta de 34,3% na relação com o 2T21.

Allied (ALLD3)

A Allied (ALLD3) registra lucro líquido contábil de R$ 24,1 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 84,2% na comparação anual.

Além disso, Ebitda ajustado somou R$ 69,8 milhões, recuo de 42,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Rossi (RSID3)

A Rossi (RSID3) reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 59,6 milhões no 2T22.

Ademais, a Rossi (RSID3) reportou também Ebitda ajustado negativo de R$ 24,80 milhões melhorando em 63,2% o resultado do 2T21, que também foi negativo. Ainda assim, a receita líquida foi zero no trimestre, contra os 16,9 milhões de um ano atrás.

Traders Club (TRAD3)

A plataforma de educação financeira e inteligência de mercado Traders Club registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,871 milhão no segundo trimestre de 2022. A cifra é 75,2% maior que a do mesmo período do ano passado.

Ademais, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebtida) ajustado ficou negativo em R$ 4,453 milhões, ante Ebtida de R$ 1,139 milhão um ano antes.

Além disso, a receita líquida da empresa cresceu 2,4% ano a ano, para R$ 23,791 milhões.

Por fim, a Traders Club destacou o crescimento de 38% no número de usuários cadastrados, para 693 mil.

Unifique (FIQE3)

A Unifique (FIQE3) dobrou lucro líquido no 2T22, indo a 33,9 milhões. A companhia teve R$ 16,9 milhões de lucro líquido no 2T21, de modo que o aumento foi de 100,9% no 2T22.

Desse modo, Ebitda recorrente cresceu 49,1%, indo a R$ 79,4 milhões, com margem Ebitda recorrente caindo 0,2 ponto percentual, para 50,3%. Ainda assim, a receita operacional líquida cresceu 49,8%, chegando a R$ 158 milhões.

Boa Vista (BOAS3)

A Boa Vista (BOAS3) registrou lucro líquido ajustado caixa foi de R$ 161,6 milhões no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 78% na comparação com igual etapa do ano passado.

Neste sentido, o Ebitda Ajustado cresceu 56,4% no 2T22 contra o 2T21, resultado do crescimento das receitas, crescimento do OPEX em proporção inferior ao crescimento da receita e da melhora dos resultados operacionais das empresas adquiridas.

Kora (KRSA3)

A Kora Saúde (KRSA3) saiu de lucro de R$ 18,3 milhões no segundo trimestre de 2022 para prejuízo líquido de R$ 2,8 milhões no segundo trimestre 2021.

Eletromidia (ELMD3)

A Eletromidia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 7,333 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo as perdas de R$ 5,982 milhões registradas em igual período de 2021.

Desse modo, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) teve expressivo avanço de 393,1% na base anual, para R$ 44,236 milhões.

Assim, a receita líquida subiu 166,4% na comparação ano a ano, totalizando R$ 188,974 milhões na mesma base de comparação. Desta forma, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) teve alta de 10,8 pontos percentuais ante o 2T21, para 23,4%.

A rede de painéis da Eletromidia atingiu 69,8 mil faces publicitárias no 2T22, aumento de 13,1 mil faces quando comparado com o 2T21 e 6,5 mil faces quando comparado com o 1T22.

“A expansão, tanto no ano, quanto no trimestre, está alinhada com a estratégia da companhia de ter o portfólio mais completo, além de uma presença massiva nos principais centros urbanos do país”, destacou.

Por fim, a vertical de edifícios apresentou uma adição de 6,5 mil faces e 1,1 mil faces quando comparado com o 2T21 e 1T22, respectivamente, totalizando 28,3 mil telas no 2T22. A divisão de ruas apresentou o maior crescimento no 2T22, encerrando o trimestre com mais de 6 mil telas.

Profarma (PFRM3)

A Profarma (PFRM3) teve lucro líquido de R$ 66,2 milhões no 2T22, alta de 96,3%.

Desse modo, o Ebitda da Profarma (PFRM3) subiu 80,5%, chegando a R$ 33,7 milhões. A margem Ebitda subiu 1,3 ponto percentual, a 3,4%. A receita líquida do período subiu 23,8%, indo a R$ 1,929 bilhão, em relação ao mesmo trimestre de 2021.

RNI (RDNI3)

A RNI, incorporadora imobiliária e construtora, registrou um lucro líquido de R$ 7 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), avanço de 144% na comparação anual.

A receita líquida foi a R$ 187,021 milhões, salto de 100% na comparação com abril e junho do ano passado.
Ainda assim, no 2T22, as vendas líquidas totalizaram R$ 211 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV), crescimento de 20% versus o 2T21.

“Continuamos a observar oportunidades importantes com relação à demanda de nossos produtos voltados para o programa Casa Verde e Amarela (Faixa 3), no 2T22 o volume de vendas líquidas bateu novo recorde, comparando com o histórico dos últimos 8 anos da companhia, sendo possível registrar um ganho de preço médio para esse produto de 10% no primeiro semestre de 2022 versus o primeiro semestre de 2021, passando o valor de 172 mil para 190 mil”, apontou.

Foram lançados 2 empreendimentos no 2T22, ficando em linha com o 1T22, totalizando R$ 164 milhões de VGV lançado.

AEGEA

A AEGEA Saneamento teve prejuízo de 32,8 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo lucro de R$ 126,9 milhões no segundo trimestre de 2021.

Desse modo, o Ebitda atingiu R$ 485,4 milhões no 2T22, um crescimento de 22,0% em relação ao 2T21. A Margem Ebitda consolidada da Aegea atingiu 54,9%.

Dexxos Participações (DEXP3;DEXP4)

A Dexxos Participações reportou um lucro líquido de R$ 35,8 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 55,3% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta quinta-feira (11).

Assim, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 70,4 milhões no 2T22, um crescimento de 2,1% em relação ao 2T21.

Grupo Vittia (VITT3)

O Grupo Vittia (VITT3), empresa de fertilizantes e defensivos especiais e biológicos, reportou lucro de R$ 5,3 milhões no segundo trimestre de 2022. Reverteu, assim, o prejuízo de R$ 3,8 milhões registrado um ano antes, quando a companhia ainda não estava listada na Bolsa. A Vittia está na B3 desde o último mês de setembro.

Além disso, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu quase seis vezes no mesmo intervalo de tempo (+439%), para R$ 15,7 milhões. Desse modo, a receita líquida consolidada atingiu R$ 156,8 milhões, crescimento de 50,2%.

Mahle Metal Leve (LEVE3)

A Mahle Metal Leve (LEVE3), empresa brasileira de autopeças que atua na fabricação e comercialização de componentes de motores à combustão interna e filtros automotivos, registrou lucro líquido ajustado de R$ 114,9 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), alta de 8,2% na comparação com igual período de 2021.

Nesse sentido, a receita líquida de vendas avançou 14,7% na mesma base de comparação, para R$ 1,019 bilhão. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 1,7%, para R$ 181,5 milhões.

Dimed (PNVL3)

A Dimed (PNVL3) registrou lucro líquido de R$ 27,9 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 15,8% maior do que a reportada na mesma etapa de 2021.

Ademais, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 56,1 milhões no 2T22. Ou seja, um crescimento de 40,7% em relação ao 2T21.

Banrisul (BRSR6)

O Banrisul (BRSR6) registrou lucro líquido ajustado de R$ 227,8 milhões no segundo trimestre de 2022, uma queda de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim, a margem financeira do banco ficou em R$ 1,115 bilhão, queda de 10,7%.

Ademais, a carteira de crédito total do Banrisul encerrou o trimestre com R$ 44,5 bilhões. Ou seja, aumento de 21,7% ano a ano.

SLC (SLCE3)

A SLC Agrícola (SLCE3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 485,5 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), crescimento de 15,3% na base anual;

Por outro lado, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 820,2 milhões no 2T22, um avanço de 66% frente o valor reportado no 2T21.

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux (MDNE3) registrou lucro líquido de R$ 30,9 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 17,8% maior do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a construtora nesta quarta-feira (10).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 33 milhões no 2T22, um crescimento de 45% em relação ao 2T21.

Wilson Sons (PORT3)

A Wilson Sons (PORT3) registrou lucro líquido de R$ 16,3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 86,5% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 201,2 milhões no 2T22, um recuo de 8,8% em relação ao 2T21.

Iochpe-Maxion (MYPK3)

A Iochpe-Maxion (MKPK3) registrou lucro líquido de R$ 190,4 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 11,3% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021.

Desse modo, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 543,5 milhões no 2T22, um recuo de 9,8% em relação ao 2T21.

Fras-le (FRAS3)

A Fras-le (FRAS3) registrou lucro líquido de R$ 66,8 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 53,3% maior do que a reportada na mesma etapa de 2021.

Ademais, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 125,1 milhões no 2T22, um crescimento de 23,6% em relação ao 2T21.

Aliansce Sonae (ALSO3)

O lucro líquido da administradora de shopping centers Aliansce Sonae (ALSO3) recuou 60,2% no segundo trimestre de 2022, comparando ao mesmo período do ano passado, para R$ 23,564 milhões. O resultado veio abaixo do projetado pelo consenso Refinitiv, que previa lucro de R$ 45,54 milhões no período.

Ademais, a linha final do balanço foi impactada pela depreciação dos shoppings. Mas o fluxo de caixa proveniente das operações ajustado (FFO, na sigla em inglês) ajustado da Aliansce cresceu 24,7% na comparação com o segundo trimestre de 2021, para R$ 107,75 milhões. Comparando com o mesmo período em 2019, a alta foi de 3%.

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