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Trabalho focado em expansão e ESG são prioridades para próximos anos na Tembici

imagem padrao gdi
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No último ano, a área de Relações Governamentais da Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, viabilizou a implementação do projeto de bicicletas compartilhadas em Bogotá, na Colômbia, e confirmou o projeto em mais três cidades brasileiras (Curitiba, Belo Horizonte e Florianópolis).

Houve também a renovação do contrato com a cidade do Rio de Janeiro por mais 15 anos, e renovação do contrato para a cidade de Porto Alegre pelos próximos 60 meses, no projeto que dobrará de tamanho. Para os próximos anos, a área, liderada por Juliana Minorello, que ganhou uma cadeira no c-level da startup em 2023, irá reforçar suas ações e projetos de fomentos para mobilidade sustentável e transformação dos espaços públicos.

“Como líder na América Latina em micromobilidade, temos diversas oportunidades para realizar ações inéditas para tornar as cidades inteligentes, a exemplo, o primeiro leilão de créditos de carbono do mundo, na Bolsa Verde do Rio, que realizamos no último ano. Para os próximos anos, além da expansão, o ambiente regulatório deve ser favorável à utilização de modos sustentáveis de transporte, como as bicicletas, nesse sentido a área de relações externas, como um todo, também será responsável por colaborar com a estruturação das principais políticas públicas de incentivo à mobilidade ativa”, enfatiza Juliana.

Esse trabalho, que visa incentivar a mobilidade ativa e o uso de bicicleta compartilhada, é feito por meio da conscientização sobre os benefícios do uso para o indivíduo e para a sociedade como um todo. Minorello explica que ainda vivemos em uma sociedade “carrocêntrica” e isso gera uma série de externalidades negativas para a sociedade, como a poluição do ar, congestionamentos, aumento de sinistros de trânsito e piora na saúde da população.

E essa mudança cultural é gradativa, mas cada passo é importante para que essa transformação ocorra. “É necessário que as instituições caminhem juntas neste mesmo propósito, sejam cicloativistas, institutos de pesquisa, universidades, setor privado e setor público, e este será uma das missões da Tembici neste e nos próximos anos, a micromobilidade não será apenas uma tendência, mas deve ser uma prioridade para as cidades”, explica.

Além disso, para que tal revolução ocorra, é preciso garantir a existência de um ambiente seguro para o ciclista, seja com a redução da velocidade das vias, construção de ciclovias e ciclofaixas e melhoria na iluminação pública para pedestres e ciclistas. Um cenário que necessita de visão macro, e articulação unificada e direcionada em relação a todos atores externos envolvidos na mobilidade urbana.