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Treta na venda da Oi: Consórcio formado por Tim, Claro e Vivo consegue adiar pagamento de R$ 1,5 bilhão

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O processo de reestruturação da Oi (OIBR3) vem se estendendo além do esperado pelo mercado e se desdobrando de forma complicada para os acionistas da companhia.

Após parecer com uma solução em mãos, após vender ativos para um consórcio formado pelas companhias telefônicas Claro, Vivo e Tim. No entanto, recentemente as companhias voltaram a entrar em atrito.

A Oi Móvel foi vendida para Claro, TIM e Vivo em 2020, mas o negócio ainda gera atritos. Após pedido de arbitragem das compradoras que demandaram dinheiro de volta, a justiça deferiu uma medida cautelar em favor da Oi e determinou ao trio de operadoras que deposite a quantia de R$ 1,52 bilhão.

A decisão foi dada pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo de recuperação judicial da Oi. Claro, TIM e Vivo têm até 48 horas para depositar o valor, sob pena de multa de 10% do valor. O valor deve ser depositado em uma conta vinculada ao processo de recuperação judicial da companhia, e ficará acautelado até que exista uma decisão judicial sobre o processo de arbitragem. Os valores devidos variam conforme a compradora. A TIM deverá arcar com R$ 669,5 milhões, ficando com a maior quantia.

A cifra atribuída à Vivo é de R$ 515,5 milhões, enquanto a Claro resta com a menor parte, com R$ 342,7 milhões. Claro, TIM e Vivo não ficaram satisfeitas com a decisão do Juízo a favor da Oi.

Segundo o Valor, o trio pediu nesta terça-feira (4) que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro suspenda a liminar. O pedido de tutela de urgência argumenta que o processo ameaça qualquer venda de ativos substanciais numa recuperação judicial.

A venda do braço de telefonia móvel é importantíssima para a reestruturação da Oi, que foca agora em serviços fixos por fibra óptica. Além de se desfazer da operação de celular, a tele também vendeu torres, data centers e até mesmo sua carteira de TV por assinatura.

Durante a tarde desta quinta-feira, o consórcio conseguem postergar depósito de R$ 1,5 bilhão por 10 dias.

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