A Caixa Econômica Federal confirmou o aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros do crédito imobiliário com recursos originados na caderneta de poupança, em vigor desde 3 de abril.
Novas taxas variam entre 8,99% e 9,99% ao ano, mais Taxa Referencial (TR)
A Caixa Econômica Federal anunciou um aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros do crédito imobiliário com recursos originados na caderneta de poupança. As novas taxas, válidas desde 3 de abril, variam de 8,99% ao ano, mais Taxa Referencial (TR), a 9,99% ao ano, mais TR.
Segundo a Caixa, a definição das taxas de juros leva em consideração fatores mercadológicos e conjunturais, seguindo as regras prudenciais do banco. Inês Magalhães, vice-presidente de habitação da Caixa, destacou que a instituição ainda oferece a menor taxa do mercado.
A Caixa foi o último dos grandes bancos a aumentar as taxas de financiamento imobiliário. Com os saques recordes na poupança, os bancos têm buscado outras fontes de financiamento mais caras, como letras de crédito imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (Cris), atreladas ao CDI.
Para 2023, a Caixa estima conceder aproximadamente R$ 70 bilhões em crédito imobiliário com recursos da poupança, o que representa uma queda de 24% em comparação com o recorde de R$ 92 bilhões em 2022. No entanto, as taxas para linhas de habitação popular e a linha Pró-Cotista, financiadas pelo FGTS, permanecem inalteradas desde outubro de 2021.
A Caixa espera desembolsar entre R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões em financiamentos com recursos do FGTS em 2023, totalizando aproximadamente R$ 160 bilhões a R$ 170 bilhões em empréstimos para compra e construção de moradias.