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Vale cai 3,67% após relatório de produção; Magazine Luiza lidera ganhos

Ações da Vale sofrem queda de 3,67% devido a relatório de produção, enquanto Magazine Luiza registra maior alta do dia.

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Ações da Vale sofrem queda de 3,67% devido a relatório de produção, enquanto Magazine Luiza registra maior alta do dia.

As ações da Vale, representadas como #VALE3, enfrentaram uma queda de 3,67% durante a sessão desta quarta-feira, encerrando o dia a R$ 65,36. Esse declínio teve um impacto negativo no desempenho do Ibovespa, com os investidores reagindo aos dados de produção da mineradora divulgados recentemente. Segundo o relatório, a produção de minério de ferro no terceiro trimestre de 2023 caiu 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 86,24 milhões de toneladas. Essa notícia desencadeou uma venda de ações da Vale.

Por outro lado, as ações da Petrobras, identificadas como #PETR3 e #PETR4, apresentaram desempenho positivo, avançando 2,34% e 2,26%, respectivamente. Esses ganhos estavam alinhados com o aumento dos preços do petróleo no mercado internacional.

No cenário de maiores valorizações do dia, destacou-se o Magazine Luiza, com um impressionante aumento de 2,37%, fechando a R$ 1,73. Isso ocorreu após a empresa liderar as maiores perdas no dia anterior e demonstrar uma recuperação notável.

No entanto, nem todas as empresas tiveram um dia positivo. A MRV Engenharia, representada como #MRVE3, registrou uma queda significativa de 10,08% devido a dados da prévia operacional considerados fracos. Além disso, a GOL Linhas Aéreas, com #GOLL4, que estava no topo das altas no dia anterior, perdeu 7,18%. A rede de supermercados #ASAI3 também teve uma queda de 6,48%.

Os principais bancos, incluindo #ITUB4, #BBDC3, #SANB11, #BBDC4 e #BBAS3, também fecharam em baixa, contribuindo para o cenário negativo do mercado de ações no Brasil durante o dia de hoje.

Tensões no Oriente Médio e impasses políticos nos EUA e Brasil impulsionam o dólar para cima

O mercado financeiro internacional e brasileiro viveu um dia de cautela e aversão ao risco, resultando em um avanço do dólar em relação a outras moedas. Vários fatores contribuíram para essa tendência de alta da moeda norte-americana.

No cenário internacional, as preocupações se concentraram principalmente no Oriente Médio, após o ataque a um hospital em Gaza. Esse incidente aumentou as tensões na região, colocando os investidores em alerta. Além disso, o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de um “pacote de defesa sem precedentes a Israel” e um apoio humanitário de US$ 100 milhões para a Faixa de Gaza, gerou incertezas quanto às finanças públicas dos EUA, que precisam aprovar seu orçamento até novembro para evitar um “shutdown”. No entanto, a escolha de um novo líder para a Câmara dos Representantes tem sido motivo de impasse nas votações, o que levanta preocupações em relação ao risco fiscal nos EUA.

No âmbito doméstico, o Brasil também enfrentou seus próprios desafios econômicos. O adiamento da votação do projeto de tributação de fundos exclusivos e offshore contribuiu para um ambiente de aversão ao risco nos mercados locais. Esses atrasos em pautas econômicas no Congresso brasileiro representam um obstáculo para os planos do governo de atingir um déficit fiscal zero até 2024.

Como resultado desses fatores, o dólar à vista fechou o dia com um aumento de 0,38%, atingindo a marca de R$ 5,0545.

O dólar futuro para novembro também registrou um pequeno avanço, refletindo a preocupação dos investidores com a instabilidade tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Essa dinâmica ressalta a importância de acompanhar de perto os desenvolvimentos políticos e econômicos internacionais que continuam a influenciar os mercados globais.

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