A Mineradora Vale (VALE3) anunciou na manhã desta terça-feira (01) que assinou três acordos com autoridades locais e clientes. O objetivo é o desenvolvimento de complexos industriais no Reino da Arábia Saudita, nos Emirados Árabes Unidos, e no Sultanato de Omã para produzir produtos de baixo carbono para a indústria siderúrgica.
Dessa forma, pretende produzir hot briquetted iron (“HBI”) e produtos de aço para suprir ambos os mercados locais e transoceânico. Assim, visa reduzir significativamente as emissões de CO2.
De acordo com a Companhia, o acordo prevê que a Vale construa e opere as plantas de concentração. Enquanto isso, os parceiros locais irão promover a construção da infraestrutura logística necessária. Por fim, os clientes/investidores irão construir e operar as plantas de redução direta, além de comprarem HBI para os mercados de exportação e doméstico.
“Nós estamos muito satisfeitos em anunciar essas parcerias, que nós acreditamos que serão chave para apoiar a descarbonização da indústria siderúrgica. Com essa iniciativa, a Vale vai garantir a disponibilidade de produtos aglomerados de alta qualidade e promover a expansão da indústria do aço com baixa emissão de CO2.”
Afirmou Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.
Esta iniciativa contribui para alcançar o compromisso da Vale de reduzir 15% das emissões líquidas de Escopo 3 até 2035. Além disso, a Vale busca reduzir suas emissões absolutas de Escopo 1 e 2 em 33% até 2030. Ademais, pretende alcançar neutralidade até 2050, em linha com o Acordo de Paris liderando o caminho em direção a mineração sustentável.
Lucro da Vale dispara para US$ 4,093 bilhões no resultado 3T22
A mineradora Vale (VALE3) se junta a lista de companhias que divulgaram ao mercado seu resultado operacional referente ao terceiro trimestre do ano (3T22).
Assim, segundo comunicado, a companhia reportou um lucro líquido de US$ 4.455 bilhões. Considerando que este indicador alcançou o montante de US$ 4,093 bilhões no mesmo período do ano anterior.A empresa apresentou uma grande alta neste dado operacional.
A companhia esclarece que a dívida bruta e arrendamentos totalizaram US$ 12,204 bilhões em 30 de setembro, US$ 404 milhões menor t/t, principalmente, pela amortização de empréstimos bancários (US$ 300 milhões).
Além disso, o indicador exposto pelo lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que expõe a capacidade de geração de caixa da companhia, somou US$ 4,002 bilhões. O que representa uma forte queda em relação aos períodos anteriores, (US$ 5,534 no 2T22 x US$ 7,109 no 3T21).
Ademais, os investimentos na execução de projetos de crescimento totalizaram US$ 375 milhões no 3T22, 16% inferior t/t, principalmente devido aos menores desembolsos no projeto Sol do Cerrado devido às entregas de equipamentos no último trimestre.